Harry Potter and the elusive day off | Drarry

Epílogo

— Como diabos eu convenci você de que deveríamos fazer isso na Inglaterra? — Draco rosnou, se preocupando com sua gravata no espelho de corpo inteiro e ajustando desnecessariamente suas vestes formais. A última moda, eles disseram, um cruzamento entre um smoking trouxa e vestes de bruxo. Draco não estava convencido de que gostava delas, mas estava convencido de que queria se casar com a última moda. Monstro estava engraxando seus sapatos e resmungando baixinho.

— Porque — disse Harry, — se fizéssemos isso na Itália, teríamos um clã inteiro de Weasleys para entreter por uma semana, além da Ministra da Magia e sua comitiva de segurança, Luna Lovegood e seus namorados tentando decidir em que ordem fazer as coisas pelas estrelas, e-

— Tudo bem — Draco disse, ajeitando suas vestes novamente.

— E provavelmente Pansy e Greg insistindo em ficar na Villa.

— Eca.

— Do outro lado da parede do nosso quarto.

Draco franziu o nariz.

— Você pode ter razão. — Ele olhou para as pontas dos sapatos. — Belo trabalho, Monstro. Eu pediria para você fazer algo sobre o cabelo de Harry, mas sei como você se sente sobre fracasso abjeto.

Harry cutucou as costelas de Draco, maldoso como uma cobra.

— Você está realmente bem com isso, no entanto? Eu sinto que... te convenci. Só um pouquinho.

Draco encontrou os olhos de Harry no espelho. Eles estavam brilhando, e os de Harry também.

— Você convenceu, sua besta. Enquanto eu estava todo fodido e flutuando em um mar de hormônios. Não, eu prometo a você, estou aqui por minha própria vontade. Até que a morte nos separe, e todo o resto. — Ele ficou extremamente satisfeito ao ver a expressão de Harry escurecer faminta por um momento.

— Poderíamos pular a cerimônia e ir direto para a consumação — Harry rosnou. — Você está espetacular pra caralho, Draco. Mas essas vestes ficarão ainda melhores empilhadas no chão mais tarde.

— Sim. Mais tarde — Draco disse, afetadamente. — Pare de me cobiçar, Harry, não é o sexto ano.

— Vou te cobiçar o quanto eu quiser — Harry disse, e beijou a articulação do maxilar de Draco. — Draco Potter.

— Ah, nem brinque com isso. Eu não mudaria meu nome novamente sob a maldição Imperius. Agora, pare de tentar me irritar e me beije adequadamente.

Harry pareceu muito satisfeito em obedecer. A piada de mudança de nome já estava rolando há quase dois anos, a essa altura, mas Draco gostou bastante.

— Sabe, se não chegarmos quinze minutos mais cedo, Molly Weasley provavelmente vai dar um tapa em nossas orelhas — ele disse. — Eu preferiria evitar isso.

— Eu amo você — disse Harry.

— Bobagem romântica — Draco concordou, com o que ele esperava ser um olhar de indiferença presunçosa, mas sabia que provavelmente era mais como o olhar no rosto de Harry quando Dora fazia algo fofo. — Aparatação-lateral? Eu não quero que você suje essas vestes com a cinza.

— Aparatação-lateral — Harry concordou, e Draco segurou seu cotovelo.

.

— Harry Potter — Pansy continuou dizendo. Ela estava cheia até os olhos de seu próprio uísque, e, Hermione odiava notar, ainda parecia que pertencia a uma capa de revista. — E Draco Malfoy. — Hermione continuou empurrando comida em sua direção. Ela realmente precisava de algo para absorver o álcool. — Quem diria.

— Você disse — disse Greg. — Você apostou um milhão de galeões conosco que eles se casariam um dia. Eu não tenho um milhão de galeões, no entanto — ele disse, tristemente, para Blaise. — Mas você se lembra, companheiro?

— Eu lembro. E acho que provavelmente tenho um milhão de galeões, graças a uma série de padrastos com bolsos fundos – mas nunca fui estúpido o suficiente para apostar contra Pans.

Hermione riu, e Blaise passou um braço em volta dos ombros dela e beijou seus cabelos.

— Harry, o maldito Potter, o idiota da Grifinória, casado com Draco, o ainda mais maldito Malfoy, Príncipe Sangue Puro de Sonserina. Eu nem acreditaria se não tivesse acabado de vê-los com as mãos amarradas como... ah, não, não era uma coisa sexual, era? A fita não é tão resistente-

— Não envergonhe o casal feliz — disse Ginny, jogando uma cereja no rosto de Pansy e sentando-se no assento ao lado dela.

— Oh. Não, não, eu me recuso a pensar neles fazendo sexo, muito menos sexo pervertido. Na verdade, eu já decidi que eles dormem em camas de solteiro separadas e só se beijam em ocasiões especiais. Porque senão eu continuaria vomitando em tudo e em todos por toda a eternidade. O que eu poderia estar fazendo agora mesmo, na verdade — ela disse, olhando através das mesas para onde Draco e Harry ainda estavam dançando, como se não tivessem notado que todos os outros tinham decidido que seus pés precisavam de um descanso. Ela fez uma cara horrorizada.

— É isso que você acha? — Ginny perguntou, inocentemente. — Hmm. Engraçado. Ontem no brunch Draco parecia que mal conseguia sentar, e a menos que ele foi mordido por um goblin-

— Ginny...

— Aquela mordida de amor no pescoço dele!

— Ginevra Weasley, eu posso vomitar à vontade — Pansy disse, balançando um dedo muito bêbado no rosto de Ginny, antes de olhar abertamente para seus seios. — É verdade que você ainda está deixando sua bandeira de aberração tremular, Gin? Você deveria vir e ficar comigo e com o Greg um dia desses. Todo o uísque que você puder beber.

Hermione bufou e se levantou.

— Acho que preciso de uma pausa de tudo isso — ela disse. — Alguém pode, por favor, enfiar algo amiláceo na boca da Pansy enquanto ela está de boca aberta?

Ron estava gemendo em suas mãos.

— Ela é minha irmã, Pansy. É minha irmã que você está propondo. — Gabrielle riu e deu um tapinha em seu ombro, e Hermione caminhou em volta de algumas das outras mesas.

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Quando Hermione se intrometeu e levou Draco para dar uma volta na pista de dança, Luna entrou em cena para resgatar Harry. Ele a girou e não pisou em seus pés, o que foi muito bom. Eles estavam conversando sobre a nova escola que Harry estava ajudando a fundar, nas profundezas da floresta nos arredores de l'Aquila.

— O castelo em si é velho — Harry estava explicando. — É um castelo trouxa, mas muito adequado ao propósito e os encantos estão indo bem; muito maior por dentro do que por fora, agora, e nós a desiludimos. E sabe, acho que ele está começando a acordar. Não pensei que isso pudesse acontecer tão rápido. Mais um ano de trabalho e poderemos começar a aceitar alunos. Só os do último ano, a princípio.

— Tenho certeza de que todas essas famílias italianas ficarão felizes em saber que seus pequenos não estão na França — disse Luna. — Assim como estou muito feliz por você e Draco, Harry. Ele é muito bonito, e ultimamente sua aura está muito menos espinhosa. Nem um pouco espinhosa, na verdade. Não acho que ele poderia ter ajudado as pessoas dessa forma.

Harry girou Luna novamente.

— Os espinhos nunca foram tão afiados quanto ele queria que acreditássemos — ele disse, e ignorou Draco fazendo uma cara rude para os dois. — Idiota — Harry disse, e Luna e Draco trocaram de parceiros.

Hermione era uma ótima dançarina, Luna pensou distraidamente. Mas ambas as mulheres estavam observando Draco e Harry se aproximarem para um beijo muito doce, cheio de promessas.

Eles pareciam muito felizes, e as estrelas, pensou Luna, quando olhou para o céu, pareciam concordar.

Fim