Capítulo 9

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Draco preferia um bar de vinhos ali perto; era administrado por dois bruxos, facilmente com cem anos de idade e casados ​​desde que saíram da escola. A maioria dos clientes também era gente bruxa, mas a Itália tinha uma visão mais relaxada das relações trouxas-bruxas, e muitas das mesas eram mistas; amigos e parceiros trouxas riam baixinho ao lado de seus entes queridos mais inclinados à magia. No canto de trás, três vampiros estavam sentados em silêncio, cuidando de seus negócios e bebendo em taças de estanho, em vez de copos.

— Interessante — disse Blaise.

— Eu acho que não sei bem o que fazer com você — Draco disse. Ele não esperava dizer isso, embora estivesse pensando nisso. — Você está diferente.

— Na verdade não — Blaise disse, caminhando até o bar, suas vestes Inomináveis ​​encolhidas e enfiadas no bolso, vestindo calças cinza-escuras com um vinco perfeito por baixo de uma camiseta preta que atraiu os olhares de quase todos na sala, desejosos ou invejosos. — Eu era um idiota esnobe na escola, assim como você. Não tenho certeza se algum de nós mudou. Só temos partes diferentes aparecendo agora. Metaforicamente falando, é claro.

Draco fez um barulho de desgosto, mas não respondeu, apenas pediu duas taças de limoncello e uma garrafa de vinho tinto da casa. Uma combinação terrível, mas como ele tinha certeza de que Harry logo desapareceria de sua vida, e com ele Blaise e Granger – Hermione – ele realmente precisava experimentar a especialidade local antes de ir embora. Eles encontraram uma mesa tranquila, fácil quando o bar não estava muito cheio, e Draco se jogou em uma cadeira. Não miserável, no entanto, nem um pouco. Que se dane o pensamento real.

— Eu sou diferente — ele insistiu. Houve uma pausa tão longa na conversa que Blaise pareceu levar um momento para entender o fio da meada. Ele balançou a cabeça e levou o limoncello aos lábios.

— Caramba — Blaise disse. — Certo. Talvez isso não seja minha praia. — Ele se serviu de uma taça de vinho. — Você esquece, nós da Sonserina conhecíamos você melhor do que a maioria. Nós víamos você no seu melhor e no seu pior. Você era engraçado e inteligente, e ficava de olho nos pequenos, mesmo quando os xingava. Você se importava com as pessoas. Você tinha um jeito engraçado de demonstrar isso, mas se importava.

— Cala a boca — Draco disse docemente.

— Esse seu Glamour é um pouco legal — Blaise disse, gesticulando para o rosto de Malfoy. — Você realmente só usa isso o tempo todo?

— Normalmente. Tem sido estranho não usá-lo tanto, nos últimos meses. Há pessoas que sabem quem eu sou. Professor Piedemonte. Alguns outros. Ele não está interessado em quem estava do lado errado da guerra. Apenas no que as pessoas fazem agora. É revigorante. Eu ainda acho que provavelmente estaria recebendo uma maldição de expulsão de entranhas se eu aparecesse no Beco Diagonal em qualquer momento no próximo século ou dois.

— Isso atrapalha as coisas.

— Na verdade não. Eu gosto da minha vida aqui.

— O que seria ótimo, se você não estivesse completamente apaixonado por Harry Potter. De novo.

Draco bufou limoncello pelo nariz. Queimou como ácido, e seus olhos lacrimejaram.

— Blaise, por favor. — Ele limpou o rosto com um guardanapo. — Talvez você esteja feliz em se meter com os grifinórios-

— Aqui vamos nós.

— Você sabe, só fique quieto, tá? Fique quieto. Você sabia que Harry quase foi selecionado para a Sonserina?

Blaise levantou as sobrancelhas.

— Harry, é? — Ele deu de ombros. — Não estou chocado.

— Potter — Draco corrigiu. — E não finja que sabe coisas que não sabe, Blaise.

Harry Potter and the elusive day off | DrarryWhere stories live. Discover now