Capítulo 26

1.2K 109 9
                                    


Damon Campbell

Porra! Eu tava feliz pra caralho, finalmente eu estava com a garota que eu amo!.

Mais tinha um problema, minha mãe me convocou pra ir na casa deles.

Segundo ela, a mesma queriam o melhor pra mim e pra minha "Família".

Irônico não? A minha infância inteira nunca tive atenção dela e agora ela quer discutir o melhor pra mim? Me poupe!.

Entro pela porta já apreensivo, ela não gostam de Maya e nem nunca vai gostar, mais nem por isso vou deixá-la sozinha, ainda mais com o meu filho em sua barriga.

Ela está de três meses e três semanas, então daqui pouco tempo poderemos ver oque se é uma menina ou um menino.

– Damon, que bom que chegou!.– Minha mãe diz sentada no sofá, apenas a encaro sem dizer nada com o olhar duro.– Sente-se meu filho.

Me sento em sua frente ainda calado. Depois de alguns segundos finalmente abro a boca.

– Oque quer?.

– Sei que está namorando sério com aquela garota, me escute Damon, ela não é o suficiente pra você e nunca será!.– Bato na mesa a minha frente com raiva.

– Maya é o suficiente pra mim! Sim, eu estou namorando com ela e isso é problema meu! Então cuide da porra da sua vida!.

– Olhe bem como fale comigo! Vai jogar sua juventude fora por essa garota e esse bastardo!.

– CALA A BOCA! Não fale de Maya e muito menos o meu filho! Não vou permitir que fale assim deles, porra! Sua velha do caralho!.

– NÃO PERCEBE QUE AQUELA GAROTA NÃO TEM ONDE CAIR MORTA! ESTÁ CLARO QUE ESTÁ LEVANDO UM GOLPE DO BAU SEU IDIOTA! E ME RESPEITE EU SOU A SUA MÃE!.

– Mãe?.– Rio com desgosto.– Uma mãe de verdade não iria foder com homens bem na frente do seu filho?! Uma mãe de verdade não iria torturar seu filho psicologicamente! Não iria dizer pra ele que deveria ter o abortado, e nem ficar lembrando ele todo dia disso!.– Vocifero com ódio.– Que mãe maravilhosa que você é!.

– Você deveria ficar com Mary, e não com ela! Entenda garoto! Essa garota vai ser um peso na sua vida! Me escute que eu estou falando a verdade!.

– Fique longe de nós três! Se eu souber que fez algo contra meu filho e Maya, esqueço que é a minha mãe e te faço pagar caro!.– Caminho em direção a porta.– Mais antes, Vá se fuder!.– Mostro o dedo do meio pra mesma.

Ao sair bato a porta com tudo, escuto seu grito estridente.

Se ela acha que vai me controlar está muito enganada!.

Dirijo em direção a casa de Maya, provavelmente está dormindo agora, mais não custa tentar.

Passo pelas ruas sujas do bairro onde ela mora, pessoas estão fumando maconha e bebendo, aqui não é seguro nem pra Maya e muito menos pro bebê, preciso tirá-los daqui.

Eles encaram o carro com certa curiosidade, não é pra menos até porque, o que um carro esportivo estava fazendo em um bairro desse.

Assim que chego em frente a casa, consigo ver algumas luzes acessas, ela ainda não havia dormido.

Saio do carro e logo já toco a campainha,  ouço passos vindo em direção a porta e poucos segundos depois ela é aberta.

Maya me encara sem entender.

– Damon? Oque tá fazendo aqui?.– Ela pergunta com curiosidade.

– Vim ver minha namorada, não posso?.– Ela cora e logo ri.

– Nos vimos hoje de manhã Damon!.

– E daí? Eu quero aproveitar meu tempo com você, poxa docinho!.

– Vem, entra, mais...Não repara, a minha casa é mais simples que o seu apartamento.– Ela diz com vergonha.

– Não ligo pra sua casa, ligo apenas pra você e o nosso filho.

Me aproximo ainda mais dela, ela não dá passos para trás, pelo contrário a mesma se aproxima de mim.

Seguro em seu rosto com cuidado me aproximando mais de sua boca, colo nossos lábios em um beijo lento, minha língua explora todos os cantos de sua boca, ela morde meu lábio inferior, brigamos por contato e espaço ao mesmo tempo.
Por fim a falta de ar se faz presente e nos separamos.

Observo o cômodo, a cozinha fazia divisa com a sala, era realmente muito pequeno e simples, um pequeno corredor separa o cômodo da escada para o andar de cima.

Ela segue até o sofá de couro gasto que tinha ali e logo se senta.

Sigo em direção a mesma e me sento em seu lado.

Ela apoia sua cabeça em meu ombro enquanto faço carinho em sua barriga.

– E o nosso bebê como está?.

Ela leva sua mão até sua barriga, colocando ao lado da minha, ela ri levemente.

– Ele tá bem, mais é um pouquinho esfomeado.– Solto uma gargalhada e ela ri também.

– Já tem ideia de nomes?.– Pergunto.

– Não, ainda não tive tempo de pensar nisso.– Ela me encara.– Que tal escolhermos agora?.

– Qual você tem em mente docinho?.

– Hum...Se for menino, pensei em Tristan e se for menina, Penélope!.– Ela diz entusiasmada.– E você? Me fala alguns nomes!.

– Nicollo se for menino, e pra menina eu gosto de Penélope!.

– Também gosto de Nicollo, mais depois vemos qual é o melhor!.– Ela me encara, não desvio o olhar, ficamos nos encaramos, ela logo quebra o contato e se levanta.– Vai dormir aqui?.

– Posso?.

– Claro, mais não vamos fazer nada!.

– Ok, ok.– Levanto minhas mãos para o alto em sinal de rendição.

■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■

Desculpem a demora pra postar, essa semana eu fiquei ocupada, e não pude postar nada.

Deixem a estrelinha, me motiva!.

Entre Nós Onde histórias criam vida. Descubra agora