Capítulo 2 - Procurando um Emprego

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No dia seguinte acordei determinada em arranjar um emprego para ajudar minha mãe, achei que o Natal seria uma época perfeita para isso, mas eu estava bastante enganada

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No dia seguinte acordei determinada em arranjar um emprego para ajudar minha mãe, achei que o Natal seria uma época perfeita para isso, mas eu estava bastante enganada.

Eu não era a única à procura de um emprego.

- Como assim já contrataram? Não tem mais nenhuma vaga?

- Me desculpe mocinha, mas todas as vagas da minha loja já foram preenchidas. - Disse a mulher e olhei seu anúncio na internet frustrada.

- Você postou isso ontem! - Apontei para o anúncio na tela do celular.

- Até eu me assustei, mas vamos ser realistas pois é culpa do Natal. A maioria são jovens como você, desesperados atrás de uma vaga disponível. - Contou e suspirei.

- Ah... Nada mesmo?

- Olha eu sinto muito, mas você deveria dar uma olhada na loja do outro lado da rua. Até ontem estavam contratando. - Falou quase sussurrando e olhei para trás, através de um dos vitrais vi a fachada da loja.

- Àquela loja?

Eu encara a mulher uma última vez e deixo sua loja.

- Espero não estar atrasada.

Atravesso a rua confiante e entro na loja que estava cheia, eu não conhecia seu dono, então fui até um balcão onde tinha uma moça mascando chiclete.

- Com licença... - Falei nervosa e ela levantou seu olhar pra mim.

- E ai querida, posso te ajudar?

- Vocês estão contratando? - Pergunto de primeira.

- Contratando?

- Uma amiga... Me contou que a loja estava com as vagas abertas, então vim tentar a sorte. - Digo e ela me olha de cima a baixo.

- Eu não sei nada sobre isso... Mas por que não me deixa suas referências? Depois dou pro meu chefe. - Disse ela e assenti derrotada, geralmente a gente faz isso e depois nunca mais vemos a cara da pessoa, pois nunca somos chamados.

- É claro, não custa nada tentar.

Passo coisas básicas a ela, como meu nome completo, número e e-mail. Deixo a loja um tanto cabisbaixa, afinal eu preciso de um emprego urgente.

- Onde eu posso ir agora?

Começo a caminhar pela calçada e vejo algumas crianças brincando de jogar neve quase derretida entre elas, em seguida observo um casal apaixonado saindo de um café, o rapaz me lembrava muito Justin e a forma que olhava para a garota me fez pensar se um dia eu e ele seríamos daquele jeito.

Eles me olham e eu disfarço, mas acabo trombando em alguém que falava alto com outra pelo celular.

- Espera um pouco... Uma idiota acabou de trombar em mim.

Pedido de Natal (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora