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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ𝐌𝐀𝐃𝐃𝐘 estava paralisada, o telefone ainda em sua mão, enquanto as palavras da voz distorcida ecoavam em sua mente. Cada frase, cada risada macabra, estava gravada como uma cicatriz em sua memória. O pânico crescia em ondas, e a sensação de ser observada era como uma sombra escura que a cercava, densa e sufocante. A sala de estar parecia se fechar ao seu redor, tornando-se um lugar desconhecido e ameaçador.
Ela engoliu em seco, tentando se mover, mas seu corpo parecia preso pelo medo. Os músculos estavam rígidos, como se o simples ato de dar um passo fosse impossível. Foi então que ouviu um som.
Um rangido baixo, vindo da direção da porta dos fundos. Parecia um leve toque, como se alguém estivesse testando a fechadura, tentando girá-la em silêncio. O som quebrou o silêncio da casa, ampliado pelo eco que ressoou na mente dela como um aviso sinistro.
O som se repetiu — um leve ranger, seguido de um clique suave. O mundo ao redor de Maddy pareceu desacelerar. Ela largou o telefone sobre a mesa, sentindo as pernas tremerem, e deu um passo para trás, os olhos fixos no corredor escuro.
──── Quem... quem está aí? ──── sussurrou, a voz falhando, quase inaudível. Ela sabia, no fundo, que já tinha a resposta.
A porta dos fundos se abriu devagar, rangendo, e uma sombra longa e alta se projetou pela cozinha. O pânico explodiu dentro de Maddy. Ela tentou gritar, mas o som parecia preso em sua garganta.
Foi então que ela o viu.
Uma figura em um manto negro, o rosto coberto pela máscara de Ghostface. O sorriso distorcido da máscara parecia zombar do medo dela, seus contornos brancos brilhando na penumbra da cozinha. O assassino deu um passo à frente, seus movimentos lentos e deliberados, como se saboreasse o terror estampado no rosto de Maddy.
──── Boa noite, Maddy, — disse ele, a voz abafada e carregada de uma calma perversa.
Maddy pressionou as costas contra a parede, tentando se encolher, como se pudesse desaparecer da vista dele.
──── Por... por favor... o que você quer? ──── Ela sussurrou, as lágrimas brotando em seus olhos.
Ele inclinou a cabeça, analisando-a como se estivesse estudando uma obra de arte.
──── Eu quero ver o medo, Maddy, ──── ele respondeu, dando mais um passo em sua direção. ──── O mesmo medo que vi nos olhos de Rachel.
Ela estremeceu ao ouvir o nome de Rachel, e ele notou a reação. Então, um sorriso malicioso surgiu por trás da máscara, como se ele se deleitasse com a memória.
──── Sabe... estive pensando na nossa noite juntos. Na festa de Halloween. Você se lembra, não é? ──── A voz dele soou mais baixa, quase um sussurro íntimo, como se quisesse invadir sua mente.
