chapter two

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐓𝐀𝐃𝐎𝐑 tocou às seis da manhã, enchendo o quarto de Maddy com um som insistente e estridente

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐄𝐑𝐓𝐀𝐃𝐎𝐑 tocou às seis da manhã, enchendo o quarto de Maddy com um som insistente e estridente. Ela despertou devagar, forçando os olhos a se abrir em meio à luz cinzenta que entrava pela janela entreaberta. O céu estava coberto por nuvens escuras, carregadas como se a própria natureza compartilhasse o clima pesado que pairava sobre a cidade.

Maddy sentiu uma sensação de opressão que não conseguia afastar, um peso estranho no peito, como se algo sombrio estivesse se aproximando.

Ela se espreguiçou lentamente, tentando despertar seu corpo e sua mente. Os eventos da festa ainda rodopiavam em sua cabeça: o riso das amigas, as luzes de néon que pulsavam na escuridão, o som vibrante da música, e, acima de tudo, a lembrança do homem mascarado. Ghostface.

Um arrepio percorreu sua espinha ao se lembrar do toque firme, da presença perturbadora, e da voz abafada que a fez estremecer de curiosidade e medo. Maddy balançou a cabeça, tentando afastar essas memórias e focar no presente.

Com um suspiro profundo, ela se levantou, caminhando até o banheiro. Ao encarar o espelho, percebeu que seus olhos estavam mais fundos, as olheiras escuras denunciando uma noite mal dormida.

Lavou o rosto com água fria, o jato gelado a ajudando a despertar completamente e a afastar os resquícios de sono. O frio cortante da água contra sua pele trouxe um momento de clareza. Ela passou a mão pelo cabelo, agora úmido, e secou o rosto com a toalha.

Ao retornar ao quarto, Maddy abriu o guarda-roupa, hesitando por um momento. Escolheu uma calça jeans justa e uma blusa de manga comprida em tons de cinza escuro. Pegou um casaco grosso de lã preta para se proteger do frio que ainda se fazia presente, mesmo dentro de casa.

Antes de sair, deu uma olhada rápida em seu quarto, nos pôsteres de bandas que cobriam as paredes e nas fotos de seus amigos pregadas no espelho da cômoda. Imagens felizes, cheias de memórias que pareciam de outro tempo. Respirou fundo e se dirigiu para a cozinha, onde o cheiro familiar de café recém-passado a envolveu, oferecendo um conforto temporário.

Quando entrou na cozinha, encontrou seu pai, o xerife Collins, sentado à mesa. Ele estava com uma expressão distante, os dedos tamborilando contra a xícara de café, o rosto marcado por linhas de preocupação. Maddy observou a folha de papel amassada sobre a mesa — claramente uma evidência ou uma anotação importante que ele vinha analisando repetidamente.

──── Bom dia, pai, ──── disse Maddy, pegando uma maçã da fruteira e tentando parecer descontraída. Mas o olhar que seu pai lhe lançou fez a maçã tremer em sua mão.

──── Que horas você chegou ontem? ──── perguntou o xerife, sem rodeios. Sua voz estava carregada de um tom preocupado que Maddy conhecia bem. Não era apenas uma curiosidade sobre o horário de chegada, mas o medo de que algo pudesse ter acontecido com sua filha.

scream, nicholas chavezOnde histórias criam vida. Descubra agora