BONNIE

1°

   Bonnie

Acordo com o cantar dos galos,e os cocoricando das galinhas aqui de casa, levantou de minha rede, logo a enrolando para guardar-lá. Troco o meu vestido de dormir para um vestido florido que uso no meu dia a dia.
Saio de meu quarto e vou em direção a cozinha preparar o café da manhã pra painho pois o bichin daqui a pouco levanta, vejo no relógio apregado na parede é cinco em ponto, pego os ovos e a manteiga para fazer omelete pra ele, bato os ovos e adiciono os temperos naturais que eu mesmo preparo, e já deixando a lenha queimar para poder cozinhar os ovos.
Colocou também o café, pego a chaleira toda queimada do forno a lenha, e a utilizo pego água e já coloco a mesma para ferver já adiciono o pó e o  açúcar, retiro os ovos e coloco na mesa de madeira que tem na cozinha, pego os bolos que fiz ontem deixando separados os que vou vender na feira e o do café de hoje.
Retiro o café e o paço no coador, que eu mesma fiz, ao acabar coloco o café na cafeteira, e já vou indo pra fora de casa atrás do leite, mas ao abrir a porta me deparo com painho com o balde de leite na mão.
_ Benção painho.
_ Deus abençoe minha fia_ respondeu.
_ O sinhô acordou cedo hoje num foi? Nem vi o sinhô acordar._falei.
_ Oh minha filha levantei antes dos galos cantar_ falou, já se dirigindo para a cozinha com o balde de leite que foi retirado da amora a vaca preta e branca que temos.
_ Oh sinhô ainda não está conseguindo dormir meu pai?_ falei olhando pro mesmo, que já estava se aprontando para o café se sentando na cadeira de frente para mim, vi que o mesmo já tinha colocada um pouco de leite para se servir, então fui em direção ao que sobrou, paço o mesmo e o levo pra geladeira.
_ Não estou minha fia, o assunto dessas terras estão acabando comigo _ falou, esfregando suas têmporas em preocupação.
_ Vai dar tudo certo meu pai, não se preocupe não, vamos dar um jeito viu, escute irei terminar aqui e vou a feira tá bom, vou trazer dinheiro para casa para te ajudar, sei que não vai ser muito mais já é alguma coisa_ falei pra ele me sentando de frente pro mesmo para poder comer, coloquei meu cafezinho com leite, e peguei um pedaço de bolo de milho.
_ Oh fia se preocupe não vou dar um jeito de passar essas terras pro meu nome_ falou, mas sei que fala isso pra não me preocupar, sei também que é bem caro, para o mesmo passar as terras que era de minha mãe dada por meu avô, pro nome dele, é que o documento alegando que a terra é nossa foi queimado, e ele tem medo de ser tomado nossa pequena terrinha, já que fazemos fronteira com um fazendeiro bem importante aí, mas que o conheço pois o mesmo vive mas viajando com os seus negócios da fazenda do que aqui, bem é isso que se ouve por aqui na feira, procura não prestar muita atenção nisso, mais o que sei é que ele está comprando terras ao redor para expandir os seus agronegócios, e não temos dinheiro, se por acaso ele quiser tomar nossa terra ele pode.
_ Tudo bem painho _ falei, mais ainda preocupada vi o mesmo se levantar, vim em minha direção beijar minha testa pegar seu chapéu e voltar ao seu trabalho, com as plantações de milho pois estamos em tempo de inverno, mais ele não só planta milho, aqui plantamos feijão, arroz, frutas, mandioca, batatas, e cuidamos dos animais temos duas vacas uma se chama amora a branca com preto e a outra acerola ela é toda branca, temos um cavalo rajado bem bonito eu o encontrei ferido e cuidei dele, ele não era de ninguém já que foi deixado pra morrer então cuidei dele e dei o seu nome de Bunny, tem o meu cachorro também o Biu, ele me acompanha em todo lugar que vou é um protetor nato, ele não é de raça é um caramelo mesmo, mais é um amor.
Ao saí com as coisas para a feira, sou recebida com latidos e lambidas do mesmo.
_ Pa...pa...re Biu _falo em gargalhadas, mais agarrando a cesta para não deixar cair.
_ Vamos garotão, vamos vender e trazer sustento para casa_ falo já saindo em direção a estrada para a feira que não é muito longe já que somos uma cidade pequena.