vocês me massacrando no último capítulo véi. culpem a autora original por fazer vocês sofrerem, e tu só fazendo o trabalho de adaptar
não revisei.
se verem algo fora do contexto, só sinalizar⋯⋯⋯ ⊰ ᯽ ⊱ ⋯⋯⋯
Encostada no batente da porta e com os braços cruzados, Dahyun observava a melhor amiga se despedir da tatuada — e até então estranha. Sentia-se estranhamente nervosa buscando inúmeras possibilidades em mente para o que presenciou assim que chegou, mas não chegava a nenhuma conclusão. Todavia um pensamento em específico era persistente, talvez não devesse tê-las deixado ali, no final parecia ter sido uma péssima ideia.
— Vou deixar vocês sozinhas agora, precisam conversar. — Ouviu a bronzeada a sua frente falar calmamente com a sua melhor amiga.
Sana permanecia sentada sobre a cama do grande quarto desde que as coisas se acalmaram, se é que isso realmente aconteceu. Jihyo, ao seu lado, era a única entre as vizinhas que ainda estava ali. Por insistência. Com toda a situação, nenhuma das garotas viu mais clima de continuar o que faziam e seguiram de volta para casa.
Se até a loira sentia-se constrangida com o que ocorreu, quem dirá as vizinhas que não tinham nada a ver com aquilo.
Por que essas coisas acontecem comigo?
A pergunta rondava a mente de Sana.
Se agora Sana estava envergonhada por chorar na frente de todo mundo, antes estava completamente irredutível. Tzuyu tentou por diversas vezes falar com a loira, mas falhou completamente em todas elas e vendo que não adiantaria muito insistir naquele momento, acabou indo para a casa do outro lado do lago para dar um pouco de espaço — e também por sugestão de Julie. Momo, mesmo confusa, a seguiu. Precisava, assim como a namorada, entender tudo o que aconteceu.
Agora aquela casa possuía um silêncio e um vazio completamente desconfortável. Sana lembrava-se daquela sensação, era a mesma que sentia nos primeiros dias.
— Não guarde nada 'pra você, ok? — Jihyo pediu, depositando um breve carinho em seu ombro.
Ela apenas assentiu.
Não chorava mais, mas seu rosto vermelho e seu olhar perdido entregava as lágrimas que derramou minutos atrás.
— Obrigada. — Foi tudo o que ela disse. A tatuada questionou-se se a garota havia realmente a escutado, mas preferiu não insistir.
Jihyo pôs-se de pé e caminhou até a saída do cômodo, dando uma breve olhada na garota por cima dos ombros antes de cruzar a porta, passando por Dahyun. A de fios azuis a acompanhou com o olhar e encostou a porta atrás de si — deixando-a semiaberta — assim que a tatuada passou por ela, queria dar uma palavra com a desconhecida antes de conversar com a melhor amiga.
— Vejo que se preocupa muito com ela. — Dahyun iniciou ponderando sobre como abordar a mulher. — Se conheceram aqui? — A garota estava curiosa.
Curiosidade era a palavra que mais dominava a sua mente no momento.
— Quase isso. É uma longa história, ela vai te contar tudo. — Jihyo respondeu de forma breve e sem hesitar. — Esse não é o melhor momento, mas me chamo Jihyo, se precisarem de qualquer coisa podem me chamar. — Repuxou os lábios em um sorriso quase imperceptível.
Sentia-se um pouco triste pelo que aconteceu, mesmo que não tivesse culpa sobre nada. Sempre defendeu a conversa como o melhor caminho para discussões, mas entendia o lado da loira em tirar as suas conclusões, nem ela mesma tinha certeza das reais intenções de Tzuyu ao falar sobre aquilo.
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Acaso Prometido || Satzu
FanfictionCansadas de ter que aturar suas melhores amigas em um pé de guerra há dois anos, as namoradas, Momo e Dahyun, decidem bolar um plano como uma última tentativa de fazer aquele inferno acabar de uma vez por todas. E o plano envolvia: uma casa de campo...