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Capitulo triplo pra vocês, gurizada 😎
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Se alguém me perguntasse como eu fui parar em uma situação dessas, eu provavelmente daria uma risada e diria que foi culpa da Sophie

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Se alguém me perguntasse como eu fui parar em uma situação dessas, eu provavelmente daria uma risada e diria que foi culpa da Sophie. Porque, de alguma forma, ela tem um jeito de fazer as coisas saírem do controle ─ de um jeito bom. Ou, pelo menos, divertido.

A última coisa que eu esperava era estar de madrugada em um estacionamento vazio, com Sophie Verstappen me encarando com um sorriso de desafio. Era o tipo de situação que parecia mais uma cena de filme do que qualquer coisa que eu pudesse imaginar.

──── Sério, Verstappen ─ disse, meio rindo ─ Isso aqui foi a melhor ideia que você conseguiu?

Ela cruzou os braços, inclinando a cabeça e me lançando aquele olhar divertido e provocador.

──── Eu achei uma ideia excelente, Piastri ─ disse, com o típico tom geminiano dela, aquele que deixava a impressão de que ela já sabia exatamente o que estava fazendo.

Revirei os olhos, mas não consegui segurar o sorriso. Porque, honestamente, era difícil resistir quando Sophie resolvia puxar algo inesperado.

──── Ok, então me diz, qual é o plano? ─ perguntei, cruzando os braços e observando-a com um misto de curiosidade e desconfiança.

Ela apenas deu de ombros, casual como sempre.

──── Achei que você ia descobrir sozinho ─ respondeu, com uma piscadinha ─ Afinal, não é isso que você gosta de fazer? Desvendar as coisas?

Não pude evitar de rir. Claro, eu tinha um certo gosto pelo enigma, mas com Sophie, era diferente. Ela não era um quebra-cabeça comum. Era mais como tentar resolver um cubo mágico em movimento, enquanto alguém girava as cores sem parar.

──── Vou precisar de mais pistas se quiser que eu chegue em algum lugar ─ provoquei.

Ela apenas sorriu, indo até o carro que estava ali no estacionamento. Um carro básico, mas ela fazia parecer uma nave, com aquele ar confiante.

──── Então, vamos dar uma volta? ─ sugeriu, pegando as chaves e jogando para mim.

Peguei as chaves no ar, olhando para ela com uma sobrancelha levantada.

──── Espera ─ disse, rindo ─ Quer que eu dirija?

Ela balançou a cabeça, como se isso fosse óbvio.

──── É claro! E eu vou ser a copiloto ─ respondeu, entrando no carro e se acomodando no banco do passageiro.

Suspirei, meio rindo. Por mais que eu tentasse entender o que se passava na cabeça dela, parecia que a cada nova curva, Sophie jogava outra surpresa no caminho.

Entrei no carro, liguei o motor e dei uma olhada para ela, esperando alguma instrução.

──── Então, para onde? ─ perguntei, já sabendo que ela provavelmente iria jogar algo vago.

Ela olhou pela janela, observando as luzes da cidade.

──── Onde você quiser, Oscar. Só… dirija. A ideia é sairmos da pista, lembra?

Com isso, pisei no acelerador e começamos a dirigir pelas ruas desertas. A cidade parecia outra de madrugada, e eu não conseguia evitar sentir uma certa liberdade. Era uma sensação engraçada ─ como se a gente estivesse escapando de algo, mas eu nem sabia o quê.

Depois de um tempo, ela se virou para mim, com um sorriso que era ao mesmo tempo desafiador e leve.

──── Então… você sempre faz tudo tão certinho, Piastri? ─ perguntou, com aquele olhar curioso que ela adorava usar para tirar as pessoas do eixo.

Eu ri, meio surpreso com a pergunta.

──── Certinho? Isso é uma crítica, Verstappen?

Ela deu de ombros.

──── Não exatamente ─ respondeu ─ Só uma observação.

Ri de novo, tentando pensar no que ela queria dizer. Sophie tinha um jeito de fazer perguntas que te deixavam pensando sobre coisas que normalmente nem passariam pela sua cabeça.

──── Ok, talvez eu tenha um gosto por planos bem organizados ─ admiti ─ Mas você... parece viver sem nenhum roteiro, né?

Ela riu, parecendo satisfeita com minha resposta.

──── E onde estaria a graça em seguir um roteiro? ─ retrucou, olhando pela janela de novo.

Dirigimos mais um pouco em silêncio, e eu percebi que estávamos saindo da cidade, as luzes ficando cada vez mais distantes. O céu estava cheio de estrelas, e de repente me dei conta de que fazia tempo que eu não parava para olhar.

Estacionei o carro em um ponto mais alto, onde o horizonte parecia se estender até o infinito. Sophie me olhou, surpresa.

──── Então… você gosta de fugir do esperado, afinal ─ disse, com um sorriso de aprovação.

Eu apenas dei de ombros.

──── Talvez você tenha razão ─ admiti ─ Às vezes, sair da pista não é tão ruim assim.

Ela riu, e por um segundo, aquele sorriso iluminado pelas luzes distantes pareceu dizer mais do que qualquer outra palavra. Talvez fosse o efeito da noite, ou talvez fosse só Sophie Verstappen sendo… Sophie.

𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐁𝐄𝐍𝐄𝐅𝐈𝐓𝐒, Oscar PiastriOnde histórias criam vida. Descubra agora