meu caso favorito. - [ohanitta - CONTINUAÇÃO!!!]

{48/ Enquanto Elas Se Amavam.}

Voltei!
Desculpe-me pelos erros!
Beijos, suas lindas!

OHANA:

Seg, 08/03/2023, São Paulo, Brazil 📍.

Eu estava na escola de dança, DeptCult em um canto mais afastado enquanto esperava a aula de uma fulana terminar.

Não era falta de maturidade, era... Acho que uma demonstração de respeito a minha esposa. Ela não gostava, então eu não faria.

Mas, as vezes eu questionava a mim mesma se ela faria o mesmo por mim. Eu criava paranóias constantes sobre isto.

Enfim, estávamos a alguns dias sem nos desentendermos, estávamos em paz após a nossa primeira consulta na FIV.

Não tenho palavras para descrever aquele momento. Foi um passo maravilhoso e importante para o nosso relacionamento.

Nós escolhemos o método Ropa, sigla para "recepção de oócito da parceira". Nesse tipo de fertilização in vitro, uma das mulheres tem seus óvulos fecundados por um espermatozoide doador e a outra mulher recebe os óvulos em seu útero e, portanto, será a gestante.

No caso, eu serei a gestante.

Eu estava anciosissima para começarmos todo o processo. A Larissa não estava diferente de mim.

Nossa próxima consulta seria na sexta e digamos que nós duas não nos víamos a alguns dias. Eu estava com saudades.

(...)

A minha esposa havia me oferecido o AP dela aqui em São Paulo no dia em que ela voltou para o Rio, por um momento eu recusei. Pois o meu amigo já havia me convidado para ficar com ele nesses longos dias que eu estava passando na cidade. Mas a Larissa fez todo aquele drama dela e com toda aquela insistência, eu não tive como recusar.

Ah, e antes que eu me esqueça um motorista particular de brinde também. Eu não concordava com aquilo, mas se isso a fazia feliz eu o faria quantas vezes fosse preciso.

Eu estava em um "Barzinho" com os meus amigos, digamos que para relaxarmos após aquelas longas sequências de aulas. Eu não gostava de estar ali, mas era a única coisa que me restava naquela noite.

Digamos que nesse tempo que eu tenho estado em SP, a maioria do tempo foi dentro daquele apartamento. Eu ficava entediada, mas se a Larissa estivesse comigo seria diferente. E eu tenho chorado ultimamente, pelo simples fato de estarmos longe uma da outra.

Nunca ficamos tanto tempo longe depois que nós nos casamos. Era bobo. Mas era o que eu sentia.

E em falar nela, a minha esposa não me mandava mensagem desde às 20:00 da noite, e já eram 22:00 da noite. Era estranho, mas eu presumia que ela estava ocupada.

(Ou em um jato qualquer vindo pra mim).

É, eu sou iludida a esse ponto de achar que ela deixaria de fazer o que ela tinha pra fazer em RJ para vir ficar comigo.

Sorri paranóica decidindo ir para casa.

Não por eu achar que ela estaria lá, mas sim porque eu estava cansada.

Paguei a minha parte e me despedi dos amigos, após isso eu me direcionei até Range Rover Black.

Após alguns longos minutos de trânsito, eu havia chego no bendito AP, ao adentrar no móvel... Digamos que eu deixei as minhas coisas em um canto e busquei por algo em cada canto daquele lugar.