O Duque de Orebro ♛ PJM + JJK ♛ ABO

♛ Doce veneno

Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.

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Sabe aquele tabuleiro? É, as peças estão a todo vapor.
Mais eventos importantes para o rumo da estória.

Qualquer errinho, sinalizem aí, ok?

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Boa leitura!

♛ Jimin ♛

Ainda me sentia atordoado com tudo o que ocorreu. Participei do nascimento da minha filha, algo que estava muito além do que algum dia pensei em realizar.

A experiência de trazê-la à vida foi como viver inúmeras existências e ainda assim sentir que não era o bastante.

Assistir Jungkook à beira da morte foi uma das experiências mais dolorosas. No momento em que seu coração começou a falhar, senti como se parte de mim também tivesse parado. Malus e Ayre foram tão fundamentais que me pergunto como conseguiria lidar com tudo isso sem eles.

Hoje, meu único desejo é elevar minha família ao auge. Desejo ser um guardião e cuidar deles da maneira certa. Amar e proteger cada um deles todos os dias que eu viver. É uma promessa.

Após a pequena se alimentar, caiu no sono. Coloquei uma manta sobre seu corpo sujo de sangue e acariciei seus cabelos, reparando que ela possuía a marca da raridade na nuca, assim como eu e Jungkook. Uma alfa lúpus rara.

- Isso ainda causa dor, meu amor? - perguntei ao perceber sua expressão de sofrimento.

- Sim. Deu a impressão de que o bico seria removido quando ela começou a puxar.

- Ela possui sua pinta abaixo do lábio.

- Pois é. Pelo menos isso, levando em conta que ela se assemelha bastante a você.

- Ah, meu amor, acredito que ainda não é possível ter plena certeza. Ela é tão pequena.

- Não é possível, Park Jimin! Com esses lábios e essas maçãs do rosto tão gordinhas?

- Sério? Ela ainda não conseguiu abrir os olhos completamente, acredito que é cedo demais para isso.

- Vamos esperar.

- Claro. - levantei-me e dirigi-me à bacia com água para lavar as mãos. - E qual será o nome que lhe daremos?

- Hae-jin. - travei imediatamente. Virei-me e, sem conseguir compreender, questionei:

- Verdade? - indaguei sem acreditar.

- Hae-jin. O nome da minha sogra. Sua mãe.

Aproximei-me da cama. - Você tem consciência do que isso representa para mim?

- Sim. Você aprovou?

- Com certeza! Minha mãe se sentiria muito honrada com essa atitude. - toquei-lhe no rosto.

- Foi de coração.