Capítulo 13

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Draco permitiu que seu ouriço favorito ficasse sentado em seu ombro, desde que ficasse calmo e concordasse em não cutucar seu pescoço com os espinhos. Ao lado dele havia um flamingo com uma perna fina dobrada sob as penas. Tinha um bafo horrível de camarão, e Draco ficava
tentando se afastar discretamente.

O Rei, Vicent Crabbe e Jack estavam jogando simultaneamente, deixando a quadra cheia. O ouriço de Draco tinha rolado para fora da área um tempo antes, e ele o perdeu de vista por cima de uma das colinas. O flamingo de Vicent tinha a estrutura óssea de um macarrão, e ele não parava de gritar e sacudir a coisa inerte, então seu progresso até o momento estava dolorosamente lento. Jack só parecia interessado em tentar jogar os ouriços de todo mundo para fora da quadra.

O Rei tinha começado o jogo bem, seu ouriço gostava realmente dele, mas seu flamingo estava imprevisível. Draco viu bater no ouriço pela terceira vez seguida, e mais uma vez seu flamingo encolheu o pescoço comprido no último momento, passando longe do ouriço. O Rei soltou uma bufada irritada e balançou o flamingo peles pernas magras.

— Nós treinamos isso, sua ave maldita! Você não pode ficar com medo de palco agora.

— Sua pobre Majestade   – refletiu Draco.
O flamingo ao lado dele rolou o bico duas vezes e disse:

— Gostei do seu traje rosa.

Draco deu um sorriso murcho e puxou o traje de lese rosa, do mesmo tom das penas da ave.

Flamingos eram criaturas tão burras.

Finalmente, na quarta tentativa, o Rei bateu no traseiro do ouriço, e ele saiu voando por cima da quadra de croquet, passando ao lado do pé do Seis de Paus sem rolar por baixo das costas em arco.

Fechando as mãos, o Rei pulou com irritação na grama.

— Coisa inútil!

Draco, ainda nas laterais, achou que isso era bom para a estratégia dele. Um dos guardas tinha adormecido inclinado, formando um arco, e Draco desconfiava de que seria um alvo fácil se ele chegasse a ele antes que caísse.

ele virou a cabeça e piscou para o ouriço.

— Vamos?

— Conspirando com peças do jogo, veja só – disse Harry , assustando-o. ele se virou e o viu encostado em uma estátua de jardim com um flamingo sobre o ombro. – Não sei se isso é permitido, Lord Malfoy .

ele ajeitou a roupa. Os macarons embrulhados estalaram no bolso dele.

— Você é mau perdedor, sr. Coringa?

Ele inclinou a cabeça.
— Eu estou perdendo, Lord Malfoy ?

Dando de ombros, Draco observou o gramado.
— Eu não sei nem se você ainda está jogando. Para onde foi seu ouriço?

— Para lá. – Ele apontou com o flamingo para o canto da quadra, onde Vicent estava tentando bater no ouriço dele com o dele, sem sucesso.

Os gritos dele chegaram até eles:
— SUA AVE MALDITA, NÃO DÁ PARA MIRAR DIREITO UMA VEZ? – ele bateu, e o bico do flamingo roçou no ouriço, mandando-o para alguns centímetros ao lado do de Harry .

— Talvez você esteja ganhando – refletiu Draco.

— Estou vendo que nem todas as peças do jogo estão na quadra. Você não vai se juntar a nós?

— Estou esperando a quadra se abrir. Gosto de ter espaço para minha tacada. – Draco coçou o ouriço no queixo com pelos macios.

— Então vou deixá-la com seus planejamentos.

Sem alma | DRARRY Onde histórias criam vida. Descubra agora