18- Passou Dos Limites Júlia

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Pov Narrador

Duas semanas haviam se passado e Isabela cumpria o repouso firmemente e sem sofrer nenhum estresse.

Ela sentia seu coração sair pela boca toda vez que via Júlia chegar em casa muito tarde, sempre com marcas de batom na roupa e com perfumes femininos fortíssimos.

Júlia ia direto para o banheiro sempre que chegava, mas tomava banho e saia do quarto, retornando alguns momentos depois apenas para deixar o jantar de Isabela e sair novamente.

Isabela estava cansada da distância, estava cansada e não estava casada com Júlia nenhum mês direito.

Sua irritação por ela chegava no limite e ela não sabia o que fazer, ela tentava ficar tranquila mas tinha momentos que sua cabeça não permitia a tranquilidade dela.

Depois de duas semanas, o médico visitou Isabela e permutou que ela saísse da cama e começasse de leve.

Ela poderia andar pela casa, mas o estresse ainda deveria ser evitado.

Isabela prometeu cumprir as ordens do médico e passou a primeira semana em casa e as vezes passava mais tempo sentada do que andando pela casa.

Fazia pouco esforço e comia sempre nos horários certos seguindo a receita que havia recebido do nutricionista.

Após a primeira semana ter passado, Isabela e sentiu melhor e quis sair.

Dando um passeio leve pelo shopping, ela foi a uma loja de bebês e ficou encantada com as roupinhas de recém nascido.

Olhando os detalhes das roupinhas, ficou indecisa sobre qual roupa poderia escolher.

– Boa tarde, posso ajudar você a escolher algo? — A vendedora perguntou com simpatia e Isabela sorriu.

– Bom, eu estou apenas olhando, ainda não sei se é menino ou menina, queria escolher um roupinha com uma cor neutra. — Isabela disse e a vendedora assentiu.

Isabela analisou alguns macacoes de cores neutras e gostou tanto que resolveu comprar. Porém sua atenção foi a uma conversa de duas vendedoras.

– Ontem eu fui aquele barzinho sabe, ali do centro, e a Júlia Monteiro tava lá. — Uma das vendedoras disse animada.

Isabela prestou atenção e tentou disfarçar que estava olhando alguns brinquedos de recém nascido.

– Me diz que você ficou com ela, ela te levou pra casa dela? Lá é chique? — A outra perguntou empolgada.

– Claro que não, ela não me levou pra casa dela infelizmente, eu levei ela pra minha casa, e foi tão bom. Ela é ótima no que faz, acho que me apaixonei. — A vendedora disse mordendo o labio é Isabela engoliu o no na garganta.

– Ela deve ser boa mesmo, será que um dia eu consigo ter essa sorte? — A outra vendedora perguntou e Isabela tentou ignorar a sensação.

Ela tentou ignorar a conversa, mas acabou se desconcentrando e derrubou um mordedor que quebrou com o impacto.

As vendedoras se aproximaram e a que estava atendendo Isabela se aproximou assustada.

– A senhora está bem? — A vendedora perguntou e Isabela apenas assentiu.

– Você vai ter que pagar pelo produto senhora. — A vendedora que conversava paralelamente apontou.

– Não se preocupe, eu vou pagar. — Isabela disse meio ofegante e tirou sua carteira da bolsa.

Ela abriu a carteira e percebeu que só tinha alguns dólares e se arrependeu amargamente por não ter lembrado de colocar o cartão dentro da bolsa.

– Eu esqueci o meu cartão em casa, eu vou ligar pra minha esposa, não vou deixar de pagar. — Isabela disse nervosa e a vendedora a acalmou.

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