{Concluída} Emily Guedes é uma renomada médica esportiva, conhecida por sua habilidade, dedicação e paixão pelo futebol.Ela se consolidou como uma das melhores profissionais do Brasil e tem o privilégio de trabalhar no clube do seu coração: o Corint...
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O dia começara cedo no CT do Corinthians. O relógio mal passava das 6h30 da manhã, mas o local já estava a todo vapor. Jogadores, comissão técnica e equipe de apoio estavam focados, cientes da importância do jogo contra o Cruzeiro. Era uma chance de ouro para o time subir na tabela do Brasileirão e continuar sonhando com uma vaga na Libertadores. O fato de enfrentarem uma equipe reserva aumentava a pressão: perder pontos nesse jogo não era uma opção.
Emily já estava no CT desde cedo, revisando os últimos detalhes com a equipe médica. A médica esportiva sabia que o clima seria um desafio extra naquela manhã quente em São Paulo. Pouco antes do time sair para o aquecimento, ela reuniu os jogadores no vestiário, ao lado de Ramon Díaz. O técnico a chamou com um aceno, dando espaço para ela falar.
- Galera, é o seguinte: o horário do jogo e o calor vão exigir mais de vocês hoje - começou Emily, com firmeza, enquanto os jogadores se ajeitavam para ouvir. - Se hidratem sempre que puderem, beleza? Vai ter saquinho de água nos cantos do gramado, e o juiz deve dar aquela pausa pra hidratação em cada tempo. É obrigatoriedade.
Ela deu uma olhada rápida para o grupo, certificando-se de que todos estavam prestando atenção.
- Outra coisa: nada de gastar todas as energias no começo. Sei que a adrenalina bate forte, mas tentem controlar o ritmo, a respiração. O desgaste vem rápido em um calor desses. Se alguém sentir tontura, falta de ar ou qualquer coisa estranha, já pede ajuda. É melhor parar o jogo por uns minutos do que agravar uma situação, beleza?
- Pode deixar, doutora, tamo ligado - respondeu Yuri Alberto, levantando a mão. Alguns jogadores murmuraram concordando.
Emily sorriu de leve, vendo que a mensagem tinha sido bem recebida.
- Então é isso, rapaziada. Boa sorte, tamo com vocês. Vai Corinthians!
- Vai Corinthians! - os jogadores gritaram em uníssono, batendo palmas enquanto se levantavam para se prepararem.
Emily, ao voltar para o seu lugar, notou o olhar de Memphis fixo nela. Mesmo com o clima tenso entre os dois, ele parecia determinado a chamá-la de volta para sua órbita. Ela fingiu não notar, mantendo a postura profissional.
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A Neo Química Arena estava fervendo - tanto pela temperatura quanto pelo apoio incessante da Fiel. Com o hino nacional tocado e os jogadores em suas posições, o juiz apitou e o jogo começou.
O Corinthians não demorou para impor seu ritmo. Logo aos 10 minutos, Memphis recebeu a bola fora da área, ajeitou com calma e disparou um chute indefensável, direto no ângulo. O estádio explodiu.
- Que golaço, mano! - gritou Yuri Alberto, enquanto corria para abraçar Memphis, acompanhado dos outros jogadores.
Memphis comemorava do jeito que só ele sabia: mãos nos ouvidos, ignorando o barulho ensurdecedor da torcida. Porém, no meio da celebração, fez algo inesperado. Com os dedos, formou a letra "E" e apontou diretamente para Emily no banco de reservas. Para fechar, mandou um beijinho.