「CAPÍTULO QUINZE」

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「Capítulo 15 - O Despertar da Manhã」

Victoria despertou lentamente, a luz suave da manhã se filtrando pelas cortinas do quarto de Silver. A sensação da cama macia e o cheiro inconfundível dele ao seu lado a envolviam em uma felicidade que a fazia sorrir involuntariamente. Ela se virou para olhar para ele, e o coração disparou ao ver Silver dormindo serenamente. Seus traços eram marcantes, e havia uma calma em seu rosto que contrastava com a intensidade que costumava demonstrar.

A lembrança da noite anterior que haviam compartilhado ainda pulsava em sua mente. O calor de Terry a envolvia, e, por um breve momento, tudo parecia perfeito. Com cuidado, Victoria tentou se levantar da cama, mas assim que colocou os pés no chão, suas pernas fraquejaram sob ela. Um gemido escapou de seus lábios enquanto ela se desequilibrava.

Instantaneamente, Silver se levantou rapidamente e foi até ao seu lado, suas mãos firmes a segurando.

— Hey, calma aí — disse ele com um sorriso divertido, os olhos ainda um pouco sonolentos, mas cheios de preocupação. — Parece que a noite passada te deixou um pouco tonta.

Victoria riu, um som alegre que ecoou no ambiente.

— Acho que sim — ela respondeu, tentando esconder a vergonha que a invadia. Mas Silver não parecia se importar. Com um movimento suave e seguro, ele a ergueu do chão e a carregou em seus braços. O calor e a proximidade o faziam parecer ainda mais protetor, e ela se sentiu incrivelmente segura em seus braços.

— Você não precisa fazer isso — protestou, mas sua voz estava tingida de diversão. Ele apenas balançou a cabeça, ignorando suas palavras, enquanto a levava até a luxuosa banheira do banheiro.

Ao chegarem, ele a colocou gentilmente em pé ao lado da banheira repleta de água morna e perfumada. O vapor subia, criando uma atmosfera relaxante e íntima.

— Você precisa de um banho — ele disse, enquanto começava a preparar tudo com o cuidado de alguém que sabia exatamente o que estava fazendo.

— Mas eu posso me virar — Victoria insistiu, um pouco envergonhada pela situação, mas também encantada com o cuidado dele. O modo como ele a olhava, cheio de carinho, fazia com que ela se sentisse especial.

— Eu quero — Silver respondeu, a firmeza em sua voz fazendo com que seu coração pulasse. — E você vai me deixar te ajudar, certo?

Sem esperar por uma resposta, ele pegou na esponja e começou a ensaboá-la, seus movimentos lentos e deliberados. Victoria sentiu seu rosto esquentar enquanto ele a tocava, a água quente escorrendo pelo seu corpo, intensificando a sensação de proximidade e intimidade entre eles. Era como se cada toque dele a lembrasse da noite anterior, quando se entregara a uma paixão que parecia avassaladora.

— Você é tão linda — murmurou, suas mãos deslizando pela pele dela, enquanto seus olhos a observavam com desejo. O elogio fez o coração de Victoria disparar. O contato entre eles a fazia sentir como se estivesse flutuando.

— Obrigada — ela conseguiu dizer, seu corpo respondendo ao calor da admiração que emanava dele. Silver se inclinou para a frente, capturando seus lábios em um beijo suave, que rapidamente se tornou mais profundo e intenso. Era uma dança entre a ternura e a paixão, cada beijo carregado de emoção.

— Como você se sente? — Silver perguntou, a voz baixa, enquanto a esponja continuava a deslizar por seu corpo. Ele estava tão perto, e a forma como a observava era sensual.

— Feliz — Victoria admitiu, a verdade escapando de seus lábios com facilidade. A palavra parecia tão simples, mas significava tanto naquela manhã.

Silber sorriu, um sorriso que irradiava calor.

— Fico contente em ouvir isso. Você merece ser feliz, Victoria.

No entanto, enquanto o clima entre eles se tornava mais carregado de desejo, Victoria sentia uma mistura de insegurança. A diferença de idade, a vida que deixara para trás e o peso de suas decisões surgiam como sombras em sua mente. Mas Silver estava ali, seu olhar intenso e sua presença forte, a fazendo esquecer por um momento as complicações que a rodeavam.

— Venha aqui — Silver ordenou, a puxando suavemente para mais perto. O corpo dela parecia responder automaticamente ao chamado dele. Victoria não conseguiu resistir. Ela se aproximou, e os lábios de Silver se encontraram com os dela novamente, mais intensos e mais urgentes. A água quente os envolvia, criando uma sensação de intimidade que parecia quase mágica.

À medida que os beijos se tornavam mais fervorosos, as mãos de Silver exploravam seu corpo com uma suavidade que a deixava sem fôlego. Cada toque era um lembrete do desejo que compartilhavam, e Victoria se sentiu perdida em um mar de emoções.

— Você não precisa se preocupar com mais nada — ele murmurou, as palavras carregadas de promessas. — Aproveite o momento.

Silver a segurava com uma firmeza gentil, como se temesse que ela pudesse escapar daquele momento mágico. Seus lábios percorriam cada pedaço de pele exposta, marcando o caminho com beijos lentos e deliberados, enquanto suas mãos, mais ousadas, exploravam territórios que faziam Victoria tremer sob seu toque. 

Quando seus dedos deslizaram mais para baixo, encontrando a pele sensível e quente de Victoria, um gemido suave escapou de seus lábios, quase como se tivesse vida própria. Ela tentou controlar a respiração, mas o calor crescente em seu corpo tornava isso impossível. Cada movimento, cada pressão exercida, parecia acender algo mais profundo dentro dela, uma onda de prazer que começava a se formar e ameaçava dominá-la. 

Silver observava atentamente cada reação dela, guiado por seus suspiros e gemidos, cada som pequeno uma confirmação de que ele estava no caminho certo. Seu ritmo era lento no início, quase torturante, mas à medida que Victoria se entregava mais, arqueando o corpo para ele, implorando silenciosamente por mais, os movimentos de seus dedos se tornaram mais firmes, mais determinados. 

Victoria sentiu as mãos dele explorarem com maestria, enquanto uma corrente elétrica parecia percorrer todo o seu corpo, culminando em uma sensação de calor que se concentrava onde ele tocava. Seus dedos desenhavam círculos lentos e depois aceleravam, brincando com sua paciência e intensificando cada sensação. Ela mordeu os lábios, tentando sufocar os gemidos, mas era impossível. A cada toque mais profundo, mais íntimo, os sons escapavam de sua garganta, carregados de prazer e rendição. 

Seu corpo inteiro parecia responder a ele, como se fossem feitos para aquele momento, como se ele soubesse exatamente como a guiar à beira do ápice. Victoria fechou os olhos, se permitindo ser consumida pela intensidade do momento, enquanto o calor em seu ventre crescia, ondulando por ela como uma maré incontrolável. 

Os gemidos de Victoria se tornaram mais audíveis, e ela agarrou os ombros de Silver, buscando algo para se ancorar, enquanto a pressão em seu corpo crescia, a aproximando de um clímax que a deixava sem fôlego. Ele parecia se deliciar em vê-la assim, vulnerável e entregue, sua respiração se misturando aos sons dela, um sorriso satisfeito dançando em seus lábios. 

Naquele instante, Victoria se sentiu completamente viva, cada parte de si reagindo à conexão entre eles. Quando o momento culminou em uma onda avassaladora de prazer, ela não pôde conter o grito abafado que escapou de seus lábios, enquanto Silver a segurava com firmeza, sussurrando palavras que a envolviam como um manto. 

Ela sabia que havia se perdido nele completamente, mas, no fundo, essa entrega era tudo que desejava. Perder-se nele era o mesmo que se encontrar em uma versão de si mesma que ela nunca conhecera, uma versão confiante, plena e imersa na paixão que compartilhavam. 

AMOR PROIBIDO | TERRY SILVER - COBRA KAI |Onde histórias criam vida. Descubra agora