Capitulo 3

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Amizade: Sentimento fiel de afeição, estima ou ternura entre pessoas que em geral não são parentes nem namorados .

Sempre tive vários amigos, não é como se eu fosse a pessoa mais popular da escola (na verdade até me rotulavam assim), mas eu gostava mesmo de estar com eles, sabe, de conhecê- los.
Dividir lanches e segredos, medos e risadas, tudo o que fosse possível para ter uma amizade sadia, minhas melhores amigas de infância eram a Kaori  (a oriental baixinha, era minha vizinha então foi a primeira pessoa 'da minha idade' que falei quando meus pais se separaram, e eu me mudei, portanto, era minha melhor amiga), a Meg (a morena alta, que conheci em uma cena inusitada da Educacão Fisica, onde fomos as finalistas e vencedoras da Queimada).

Na sexta série conheci o Vinícius (meu melhor amigo e que por sinal faz aniversário no mesmo dia que eu) a Alice (loira dos olhos estonteantes e verdes claros, e também a pessoa que digita mais rapido em toda a américa latina, eu acho) e Eduardo ( a pessoa mais legal do mundo para conversar sobre qualquer coisa aleatória)...

O bom de ter vários amigos é que você nunca está só de verdade, mas o sentir, esse já é bem complicado, mesmo que eu estivesse rodeada pelos meus amigos me sentia sozinha várias vezes. Eles eram os melhores amigos que alguém pudesse ter, e eu tinha sorte de te-los comigo, mas como minha mãe sempre disse "Pra você sempre está faltando algo né Luna..." ou meus amigos "Seu pai acertou em cheio no nome que escolheu pra você, porque você é mesmo cheia de fases..." No fundo eles estavam certos, eu era mesmo uma maluca perfeccionista, que nunca se contentava com nada, não que eu fosse daquelas reclamonas nem nada, mas eu sempre queria mais, esperava mais das pessoas, por isso sempre me decepcionava.

Nós amavamos passear no parque (eu e meus amigos) disso eu me lembro bem, teve um dia, um dos meus preferidos na verdade. Estavamos todos cantando pais e filhos do Legião Urbana enquanto o Vinicius tocava seu violão, e ao nosso lado (não tão perto assim) havia umas garotas brincando com uma espécie de corda bamba que ficava presa de uma árvore a outra, e nós curiosíssimos pedimos pra brincar também, foi um desastre, vários tombos e risadas, pelo menos fizemos amigos novos.

Não mencionei que odeio conversas curtas. Quero falar sobre átomos, morte, aliens, viagens, sexo, inteligência, o significado da vida, as galáxias distantes, as mentiras que você disse, suas falhas, seus aromas favoritos, sua infância, o que mantém você acordado à noite, suas inseguranças e medos.
Eu gosto de gente com profundidade, que fala com a emoção de uma mente confusa. Não quero saber de gentinha morna que só fala 'e aí'...
O Eduardo era uma dessas pessoas que se pode falar tudo, nós podiamos ficar conversando por horas, se não fosse pela namorada dele ( a Alice, isso mesmo a loira) ela era um pouco quieta as vezes e eu achava os dois perfeitos então não gostava de atrapalhar nadinha que fosse o momento deles.

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GRUPO NO WHATS!!!!

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