Capitulo 6

74 8 0
                                    

Sentimento: Ato ou efeito de sentir; Sensibilidade; Disposição afetiva em relação a coisas de ordem moral ou intelectual.

Nunca soube lidar muito com os meus, e como a Meg sempre me disse, eu me apaixono muito fácil. Me apaixono pelas flores que nascem na primavera, pelas folhas que caem no outono, ou até mesmo pelo barulho que o vento faz quando sopra sobre as árvores, admito sou uma eterna apaixonada, não que eu seja romântica, na verdade eu não sei se sou já que nunca perguntei isso para alguém, aliás é sobre isso que vamos falar...Meu primeiro namorado, eu o conheci no ponto de ônibus, inicialmente ele me perguntou as horas e eu graciosamente respondi...Que nada não foi bem assim que aconteceu não, o que rolou mesmo foi que eu o ignorei completamente até que ele me cutucou e eu o encarei com o meu olhar de ódio mais profundo (odeio que me cutuquem ou que falem encostando em mim) assim ele me olhou meio transtornado meio com vergonha e me perguntou se o ônibus já havia passado o que era óbvio que não já que eu ainda estava ali, naquele calor infernal, rumo ao meu curso de inglês. Kyle (grafia estranha mas se pronuncia Caio mesmo) era o nome dele, ele era incrivelmente romântico e engraçado, gostavamos das mesmas coisas, como bandas de rock, séries esquisitas como American Horror Story e Supernatural, e Hq's de super-heróis ou anti-heróis (no caso do Deadpool)...
No começo foi estranho porque eu só tinha 14 anos, e achava tudo incrivelmente estranho e perfeito, eu estava sonhando acordada, nós fomos nos conhecendo cada vez mais, e eu me apaixonando cada vez mais por ele, até que um dia estavamos no parque rindo por estarmos sujos de brigadeiro e conversando sobre um episódio de uma serie, quando rolou nosso beijo, eu já tive outras experiências com beijos em garotos, mas com certeza aquele foi especial, sem dúvida ele foi especial, eu sentia que meu estômago estava dando saltos e giros, não de fome e sim aquelas malditas borboletas, que eu sabia que estavam ali alojadas esperando o momento certo para sairem por ai voando, até que ele chegou, e foi desconcertante, não só pra mim sabe, nós éramos amigos nada mais do que isso, portanto, quando o beijo mágico acabou nós ficamos estranhos e envergonhados, até dar o horário de ir embora pra casa quando nos despedimos com apenas um abraço apertado ( mais que o normal da parte dele) e um beijo na bochecha inusitado, provocado por mim.

São Apenas FasesOnde histórias criam vida. Descubra agora