Esmeraldas e Turquesas

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Saí do pequeno imóvel e refiz todo o caminho feito anteriormente, descendo as escadas e passando pelo cemitério ao ar livre, depois pelo refeitório até enfim chegar ao quarto número 313, pela primeira vez reparei que os quartos tinham números, entrei e me joguei na cama estava cansada e a única sobra de esperança que eu tinha se transformou em poeira, ou melhor, em um cão raivoso que quase me matou, alguns minutos depois Jonathan entrou e se jogou na cama também, ficamos por um minuto inteiro quietos olhando pro vazio.

- Johnny, você acha que um dia isso vai acabar? Você acha que um dia vamos voltar a viver normalmente? - ele me encarou por um tempo e por um minuto tive certeza que veria ele chorar, mas ao invés disso ele esboçou um sorriso que poderia acender uma cidade inteira

- Claro que isso vai acabar um dia, você não viu o doutor ?

- Claro que vi o desastre dele- falo revirando os olhos com raiva

- Não Han, quero dizer você não viu como ele determinado a achar a cura? Deve ter um monte desses nerdões pelo mundo

- Isso se todo mundo não tiver morto - ele solta uma risadinha e se levanta

-Bem esse papo todo me deu fome, o que você acha de procuramos algo pra comer?

O Dia Depois De AmanhãOnde histórias criam vida. Descubra agora