VIDAS SUJAS| O QUÃO LONGE VOCÊ iria por sua família? O quanto lutaria por algo que é errado para ajudar aquelas que ama e principalmente o quanto está disposta a largar uma pessoa que amou para protege-la?
MAKAYLA BENITEZ iria ao fim do mundo...
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⁰¹⁴'PEQUENO PARAÍSO ²⁰²⁴ -Makayla
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UM DIA, MAIS UMA MANHÃ DE AULA, SOMENTE MAIS UM PEQUENO DIA A SER VENCIDO. Era isso que eu estava tentando me convencer ao ouvir o som do meu despertador tirando meu juízo, mas me faltava um pouco de coragem em encarar Kai Mori naquela manhã, eu deveria parar de ser idiota, foi apenas um pequeno beijo na bochecha, não deveria me deixar assim, eu não poderia ficar como uma adolescente bobasomente por conta de um beijo sem sentido algum... poderia?
— Se não desligar essa merda irei quebra-la!— Levantei em um pulo quando ouvi a voz de meu irmão, desligando o som rapidamente.
Eu sabia que meus dias seriam um inferno quando começavam com ele em casa, simplesmente pelo fato que minha paz não existia já pela manhã. Coloquei o uniforme perfeitamente alinhado e guardei os cadernos que estavam espalhados pelo quarto na mochila, o fato de Mori me deixar nervosa me fez ficar estudando até tarde naquela noite, resultando em olhos inchados de sono e um humor nada agradável. Não quis ficar muito tempo em casa, optando por ficar sem o café da manhã, era estranho de se pensarque era preferível um desmaio por falta de alimento do que tomar café ao lado do irmão, mas essa era minha famíliacomplicada. E mesmo que tentasse sair rápido ainda consegui ouvi-lo dizer "venda mais, porra".
Eu continuava trazendo lucro para ele se manter, não era o tanto que ele queria, mãe sempre o que conseguia, claro que Will Grayson estava sendo de grande ajuda ao comprar toda vez que iria sair ou ir para alguma festa idiota, mas era notório que as vendas haviam caído quando troquei de escola, o que fazia Gus repensar seriamente em me tirar de lá, e infelizmente, com a doença que impede minha mãe de acordar, ele tornou-se meu responsável legal, podendo decidir tudo por mim, até mesmo onde estudar.
Senti o vento fraco tocar minhas pernas descobertas, era um daqueles dias ensolarados mas não quentes, o clima que eu adorava, era ótimo para andar e não ficar grudando de suor, mas não era frio para se preocupar, era simplesmente ótimo. Respirei fundo ao me aproximar mais um dia daquela escola que mais parecia o próprio inferno.
Não me admirei em notar mais uma vez que os cavaleiros não estavam ali, quanto mais se aproximava a noite do diaba, ainda mas as faltas tornavam-se consecutivas, não me incomodava com a falta da presença do grupo, mas sim da forma que começaram a me tratar quando eles não estavam perto, era horrível, nojento em muitos casos. Bufei quando senti o ombro de uma garota de cabelos tingidos em um loiro ridículo acertar seu corpo contra o meu—propositalmente—como sempre, e revirei os olhos ao ouvir os comentários nojentos de alguns idiotas.