Ready? Go!

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lha eu novamente!! Demorei? Sim, eu demorei. Estou meio sem tempo. E meu computador está com uns probleminhas. Mas pretendo resolvê-los brevemente. Aproveitem o capítulo!

No capítulo anterior...

- Jullia, eu estou afim de uma garota...

- Quem é ela?

- Bom, nos falamos frequentemente. Mas nunca falamos sobre nós. E sempre que eu tento, ela meia que foge, entende? Ela está na minha cabeça e desde que apareceu eu não consigo tirar.

- Você. Está. Apaixonado. Por. Essa. Garota.

- Como pode saber isso?

- Olha, eu já me apaixonei uma vez.... Sei bem como é. O jeito como fala dela.... Eu simplesmente não entendo por que você não fala de uma vez.

- Por que eu não sei se ela vai corresponder.

- E nunca vai saber até tentar.

- Ela é tão linda.... Sabe, eu adoro mexer no cabelo dela. Ela me lembra um jardim. O cabelo é o sol e os olhos são as flores. Agora tenho que ir.... Até mais, Jujuba.

Ok, ok... QUEM É POISSON GIRL? E por qual motivo está me enviando essas mensagens estranhas? E como sabe quem eu sou ou o que faço?

Meu celular vibra novamente indicando uma mensagem. Abro, não é do (a) "Poisson Girl", e sim do próprio celular, mostrando um lembrete com a seguinte frase: "MATERIAIS ESCOLARES / LEVAR O WORTHY JUNTO", brilhando com pequenas letras pretas.

Bom, o Worthy saiu, então só me resta ir sozinha. Como minha querida vovó sempre dizia: "antes sozinha do que mal acompanhada". E vamos lá!

(...)

Bom, acontece que o Worthy tinha visto o lembrete no meu celular e saiu pra comprar os materiais dele primeiro. E bom, por pura coincidência, ele foi na mesma loja que eu. Bom, não compramos tudo, já que o Sr. Worthy fez o favor de derrubar 3 prateleiras em cima de um balcão de vidro. Sim, o balcão era de vidro e sim, ele quebrou. Se pagamos pelo prejuízo? Sim, pagamos. E ainda fomos expulsos da loja!

Mas, voltando ao presente, minhas mãos estão seguras no volante. Ah qual é?! Apostar corrida com o Rafael não pode ser tão assustador. Mentira é assustador sim. E bom, ao menos não tem ninguém nas ruas a essa hora. Coitado de quem tiver a triste ideia de atravessas as ruas de Nova Iorque ás 4hrs da manhã.

Bom, só nos resta rezar.

E assim demos partida. E a cada vez, acelerávamos mais e mais. Já estava em 150km/h, se alguém aparecesse aqui agora... Mais uma curva... O Worthy estava na minha frente, já que sem queres eu parei de prestar atenção nas pistas e entrei na rua errada. Mas eu só preciso de 1 deslize e... Bow!! Passei! Pobre Worthy. Espera, ele está parando... E buzinando... E saindo do carro... Acho que eu deveria fazer o mesmo, certo? Espera, e essas luzes?

Diminuindo a velocidade aos poucos, dei mais duas voltas no quarteirão até o carro perder velocidade, e estacionei atrás do Worthy. Descendo do carro em seguida.

- Hm... Rafael...? O que aconteceu? - Perguntei ao Worthy, que estava parado, olhando para o horizonte. E ele estava.... Chorando. Ele não piscava e muitas, muitas lágrimas escorriam pela sua face.

- Jullia... - Em um sussurro quase inaudível, ele apontou para algum lugar na escuridão.

- Ai meu Deus!

Um corpo.... Uma garota, cabelos negros, rosto e corpo cheios de sangue. Ela estava a metros de distância de onde ele parou. Seus braços estavam em carne viva e eu juro ter visto o osso. Suas pernas estavam tortas e um de seus pés pretos. Sua boca estava em um tom roxo muito escuro e seus olhos abertos, mostrando a escuridão entre eles. Sua face estava deformada e ainda saia um pouco de sangue pela sua boca.

Meu Amável VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora