Dupla caótica; Soukoku

Nós?

TRES CAPITULOS EM UM MÊS OQUE É ISSO UM MILAGRE???

os únicos 3 leitores dessa fic agradecem 🙏🙏

Tenho alguns pontos importantes para pontuar aqui.
• Esse cap tá parado mas ele foi dividido em 2 partes porque ficou grande pra cacete então tive que dividir e a mudança ficou mais para a segunda parte.
• Apartir desse ponto as coisas vão ficar supostamente mais leves entre os dois então deem adeus às tensões
• A próxima parte provavelmente vai sair daqui uma semana já que está pronta.

Então é isso! Espero que gostem.

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  Os dedos esguios e impacientes de Chuuya batucavam a carteira escolar repetidamente, seus ouvidos estavam cansados de ouvir o monólogo demorado e desnecessariamente cheio de detalhes que não agregam em nada a história. Seus olhos atentos olharam para as amigas sentadas em dupla ao seu lado, as garotas trocavam bilhetinhos e riam baixinho, ambas presas em seus próprios mundinhos, Chuuya então olhou para o outro lado, sua dupla, Dazai estranhamente estava prestando atenção no que era dito, as orbes do acastanhado não perdiam sequer um movimento do professor que andava para lá e para cá na sala de aula.

  O cenho ruivo se franze, Dazai podia ter enlouquecido, só pode, Chuuya mal sabia qual era a raiz daquela falação toda, se o perguntassem agora sobre o que o professor estava falando o ruivo certamente não saberia como responder.

  — Dazai… — Sussurrou tão baixo quanto um murmúrio.

  E finalmente as orbes acastanhadas puderam prestar atenção no ruivo ao seu lado, pousou a vista nos traços bem desenhados de Chuuya e dali jurou que nunca mais iria sair.

— Oi…— Sussurrou de volta abobalhado.

  Surgiu como de praxe um sorriso leve no canto dos lábios de Chuuya, seu coração percebendo a tontura que Dazai estava imerso.

— Tá prestando atenção por que? — Continuou a conversa no mesmo tom baixo, descansando a mão impaciente em cima da carteira de Dazai que já acatou a ação com o olhar.

— Eu sou um aluno exemplar, esqueceu? — É claro que era brincadeira, Dazai poderia ser muitas coisas mas exemplar certamente não está entre elas.

Chuuya soprou um riso que havia se tornado costumeiro entre eles. O dedo mindinho do ruivo fazia leves movimentos circulares na carteira, Dazai queria arriscar, queria entrelaçar suas mãos e nunca mais as desenroscar, precisava sentir seu calor pelo menos um pouco além de seu peito, queria sentir a pele do ruivo tocando em sua pele, queria ter todas as sensações que uma pessoa simples geralmente não admira, mas ele, ele não é simples.

Já havia beijado Chuuya mais vezes do que poderia contar então por que um simples enroscar de dedos parecia tão íntimo quando enlaçar suas almas? Era estranho a definição de intimidade, Dazai certamente não a entendia, apenas queria aproveitá-la.

Como em um maldito filme de romance a mão de Dazai se aproximou, com medo da reação que poderia vir, sem confiança alguma em suas ações, apenas indo com a vontade de ter o coração um pouco mais aquecido com o toque de quem gosta.

O dedo mindinho de Dazai tocou de leve o de Chuuya, que o olhou de canto parecendo saber exatamente o que Dazai estava tentando fazer. O ruivo,  mais rápido do que os seus próprios pensamentos poderiam acompanhar, trouxe a mão de Dazai mais para perto, entrelaçando seus dedos com os de Dazai, sentindo o calor das palmas se tocarem e acima de tudo, sentindo o calor de seus corações estupidamente acelerados.

Levaram as duas mãos para debaixo da mesa se escondendo ali, torcendo para que o professor não os obrigassem sem querer a parar de juntar suas palmas para escrever. Escondiam seus sorrisos envergonhados pelo o que haviam feito, fingiam que nada estava acontecendo debaixo daquela mesa.