Pensamentos Suicidas

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Segunda-feira, um novo dia se inicia cheia de felicidade para quem faz aniversário no dia e não vai para a faculdade de ficar com os cabelos sujos e melados com a clara do ovo com a gema podre. Meus amigos são tão próximos de mim, jamais pensei em ficar um dia sem, em ficar nenhuma circunstancia, porém, era ideia só tinha quando estava namorando. Felicidades daqueles que estão longe de mim ou daqueles que criaram um muro de cimento cheio de rancor sobre minhas decisões, talvez acho que o meu próprio reflexo até me engana, fazendo um sorriso escondido sobre mim.

Acho que estou ficando louca no pé da letra. Visões são apenas o que eu vejo. Gritos são o que eu esculto. Lágrimas eu sinto pelo tato. E do sorriso eu sinto o calafrio .

Cercada nos cobertores, pensando que minha loucura iria passar feito um doença aguda que passa em instantes ou dia, jamais afirmando que seria uma coisa crônica, viver nas bases mais sombrias para despistar o medo era idiotice.

Comprei vários remédios da tarja preta que um amigo meu usava antes quando era depressivo. Ele me contou que antigamente a depressão dele vazia pensar coisas haver com a morte de alguns vizinhos, intrigas de casal, brigas em geral. Eu não entendi logo de cara ele falando aquilo, pensei que ele era mais um perdido no mundo porém ele sempre dizia para seus amigos como era a visão dele com aquilo tudo embora ele era rejeitado com o diagnostico de louco por si só, embora aquilo era estranho, eu me identificava com aquilo. Saber que seus amigos não acreditam naquilo que você tenta dizer, nem pelos menos notar que esta mal, com exceção de um professor que notou meu comportamento.

"Dos momentos felizes que eu tive, sera que foi nada, algo insignificante para eles, ou eu que estou confundindo as coisas? Agora não sei mais"

Enquanto eu pensava, toda avoada com aquilo na minha mente, ouve-se um pequeno barulho, eu tento ver pela fresta da porta que eu tava encostado e nada acontece. Ouve-se de novo o mesmo barulho, com a mesma frequência, "tum tum tum", e novamente nada, quando eu esculto a terceira vez o barulho veio com um tom mais grosso e mais perto. Meu sentido ficou aguçado depois de vários eventos, então resolvi me afastar da porta. Mais sons vem, " tum tum tum", e ainda mais perto, quase perto na porta . Eu fico quieta, querendo que o som acabe, torcendo todo momento e agora algo acontece, o barulho para e a luzes apagam, me vejo no escuro estranho.

"Como pode? Do nada o dia ficou noite?Como isso?"- fiquei falando em minha mente e quando vi, meu olhar se centralizou para a sombra da parede, onde havia uma lampada que acendeu no nada.

Alguém vazia gestos com as mãos, fazendo em si, sombras de animas. Um coelho, um gato e um cachorro, sempre a mesma ordem.

Após isso, tem um uma voz que me chama até a janela. Era uma voz de uma criança que chamava todo instante até que eu chegasse mais perto, quando eu me vi, eu estava com o pescoço de fora para a janela vendo com os olhos arregalados, a criança chorando com os olhos sangrentos, caída na calçada pedindo ajuda constantemente e quando ela dá seu ultimo suspiro após o aparecimento do palhaço eu acordo do me sonho.

"EU PRECISO DE UM PSIQUIATRA URGENTE "- Chorando com os olhos todos vermelhos após dizer a oração, embora eu esteja em estados de nervos no dia do meu aniversário, tenho medo de ficar louca...