Iniciando-se uma manhã extremamente estressante, lá estava eu, debaixo do chuveiro tentando amenizar os músculos tensos. Á água quente escorrendo no meu corpo me dava uma sensação de alivio e tranquilidade. Com um auxilio da claridade que refletia em minha banheira, me causava sono. Eu sou hiper sensível á luz , sempre que passo em algum lugar cheio daquilo, meus olhos começam a ficar irritados e me dá um provocação para descansa-los rapidamente.
Cercada de imensas bolhas de sabão na banheira, eu apenas observava o movimento enquanto eu ocasionava pequenos movimentos . Naquele instante eu só queria ficar várias horas dentro até que minha pele ficasse enrugada porém, tinha muitos trabalhos para terminar, o prazo deles eram para o dia seguinte. Fazer um relatório sobre a aula de Mecatrônica em 500 palavras, junto com um trabalho que era em grupo mas, eu era a única disposta a querer melhorar a pontuação. E por último fazer um esbouço de uma maquete para eu apresentar pra o professor para ver se ela autoriza aquele projeto para á feira da Faculdade que em todo semestre acontece sempre no dia 15 do primeiro mês de cada semestre.
Saindo da banheira deixando em meu caminho com o piso todo encharcado, notei que meu celular estava vibrando. Desbloqueei a tela e lá tinha uma mensagem, o número era desconhecido, eu não tinha nenhum amigo ou conhecido que tive terminação com zero no número. Na mensagem dizia: "Alice! Tem um bar aqui que abriu aqui perto de casa e eu queria muito te conhecer pessoalmente. Você aceita sair comigo?" .Eu fiquei toda confusa a principio, do nada alguém queria conhecer eu, simplesmente não sabia o que responder, então deixei ele em silêncio. Mesmo que eu respondesse o anonimo, não teria como porque eu estava sem créditos no celular.
Fui para minha sala e comecei a fazer a dissertação primeiro. Tentava muito me esforçar para que ficasse impecável aquelas palavras mas, eu não conseguia facilmente achar os termos certos para definição daquilo que se encontrava em minha mente.
"Horas passam feito água" e lá estou eu estava na planta da maquete. Já estava anoitecendo e eu nem tive tempo de comer nada. "Estava morrendo em meu sofá", meus olhos estavam quase na cor da minha mesinha do centro da sala, um vermelho apagado. Meu nariz estava gelado prestes a ficar congelado feito uma pedra. Minha boca estava toda seca, se eu passasse os dedos ali começava-se á descascar.
Deu-se dez horas em ponto e eu terminei todas as tarefas, de certo ponto só da faculdade, "meu apartamento estava igual á um zoológico, só faltava os bichos ". Não aguentei o cansaço e desmaiei no sofá. "Todas a luzes do ambiente também dormiram por conta do sensor".
Fora de si, mais uma vez tive um sonho esquisito, estava virando rotina ter sonhos loucos e sem sentido. Ontem mesmo tinha sonhado com uma menina bem parecida com Lia porém um pouco mias velha e de cabelos lisos longos. Ela se mexia na escuridão, cada passo que ela dava em um piso a luz acendia e apagava. Cada vez ela vem mais perto de um personagem. Havia também no espaço um homem que ficava encarando como se não fosse alguém mas sim algo como de exibir como uma obra. Ambos os dois ficaram olhando um para o outro. O homem com balão na mão tinha em seu corpo uma jaqueta de tecido fino azul bem detalhado nos bolsos. Sua calça estava com alguns rasgos pequenos, dava para ver de longe que eram. Seu par de sapato era anormal, pois eram coloridos e assimétricos como se fosse de um palhaço. Após notar nesses pequenos detalhes eles viraram bruscamente quando eu me virei. Eles estavam encarando meus olhos, suas formas mudaram, agora menina parecia como Lia em todas as características entretanto seu olhos estavam brancos e enquanto o homem, seu rosto virou uma máscara.
Acordei do pesadelo rapidamente. Meu corpo estava todo suado. Minhas cobertas estavam todas caídas no chão.
Resolvi ir para a cozinha lavar o rosto e beber algo. Naquele instante o sensores não funcionaram, eu estranhei o porquê não estava funcionado mas eu ignorei depois. Peguei um copo perto e enchi com á água da torneira. Bebi dois copos e voltei para a sala. Mais uma coisa estava estranha, o sensor de novo mas era o da sala. Tudo estava em um completo breu.
Fui verificar o interruptor do apertamento que ficava perto da área de serviço mas entretanto, nada respondia, mexia na chave várias vezes mas nada dava resposta.
Um barulho é produzido na sala. Logo começo a persegui-lo lentamente pra ver o que era. Na sala, em cima da mesinha estava lá uma vela pequena acesa, eu comecei a pensar em um monte de coisas após vê-la naquele local. Como uma idiota eu fui pegar a vela e apaga-la entretanto uma mão de alguém em meio da escuridão apareceu atrás de mim batendo uma palma. Na hora eu tomei um grande susto que meu coração começou a doer. Nesse momento a vela sumiu, o escuro prevaleceu novamente mas uma luz apareceu em minha costas. Eu não quis olhar para atrás de mim por conta do medo, então por fim só veio uma voz: -"Vamos brincar!?"- Nesse instante quis desejar que aquilo era um sonho. Fiquei rezando em voz baixa e por último ato eu virei por curiosidade. Um susto foi ter tomado com o sonho , o outro foi ver que eu tomei um susto dentro de um sonho onde eu tomei o susto. Pode até ser bem irônico isso, mas foi o que aconteceu. Após isso que aconteceu, hoje eu sonhei com o meu maior pesadelo, sonhar junto novamente com aquele "verme".
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Pensamentos Suicidas
Gizem / GerilimMuitas vezes temos que dar valores aos mínimos dos detalhes possíveis. Dentro das histórias podemos ter loucuras relacionadas a alucinações e histórias sem sentido, mas nesse momento, você verá uma triste história depressiva de uma jovem garota...