A chegada de Daryl Dixon à França desencadeia uma violenta cadeia de eventos que inadvertidamente coloca em perigo um jovem no centro de um crescente movimento religioso. Mas Daryl se junta para cumprir seu trabalho de mensageiro.
Com o passar dos m...
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*•••[76 ─── Conversas ao amanhecer]•••*
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╰┈➤ O céu começava a clarear quando Alexia puxou o cobertor de cima deles.
O vento frio da manhã bateu na pele, e ela fez uma careta, abraçando o pano por um instante antes de dobrá-lo.
Guardava o tecido com calma dentro da mochila, enquanto observava Daryl ajeitar a besta e conferir as flechas.
─── Engraçado… a gente atravessou esse túnel gigante, quase morreu lá dentro, e agora tá aqui, no meio da Inglaterra. ─── Alexia começou por falar, ajustando o cobertor velho aos poucos.
Daryl não respondeu de imediato.
Ele olhou em volta, o campo vazio se estendendo até onde os olhos podiam alcançar.
─── Lugar morto. ─── O Homem acrescentou.
Alexia arqueou a sobrancelha, dando uma risada curta.
─── Não, Dixon. Lugar bonito.
Ele bufou baixo, mas não conseguiu disfarçar o canto da boca que se ergueu.
─── Bonito, mas morto. ─── Daryl rebateu, a sua voz rouca presente.
Ela terminou de guardar o cobertor, bateu a mão na mochila e se aproximou dele.
─── Você acha que vai ter gente viva por aqui?
Daryl pensou por um segundo. Passou a mão na barba, os olhos atentos ao horizonte.
─── Sempre tem. Gente boa, gente ruim… mas tem.
Alexia sorriu de leve.
─── Aposto que até os zumbis daqui são diferentes. Mais educados, com sotaque britânico. ─── Ela comentou.
Daryl virou a cabeça devagar, encarando a sua esposa com aquele olhar sério dele.
─── Você não presta.
Ela riu, se divertindo só de ver ele tentando segurar o riso.
─── Tô falando sério, amor. ─── A mulher retorquiu, o encarando. ─── Imagina a gente andando e um morto começa a vir na nossa direção falando “excuse me”.