A chegada de Daryl Dixon à França desencadeia uma violenta cadeia de eventos que inadvertidamente coloca em perigo um jovem no centro de um crescente movimento religioso. Mas Daryl se junta para cumprir seu trabalho de mensageiro.
Com o passar dos m...
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*•••[37 ─── Trauma]•••*
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╰┈➤ Alexia despertou com um sobressalto, o suor frio descendo pela nuca.
O pesadelo com seu ex-marido ainda parecia tão real, deixando seu coração acelerado.
Tentando afastar a angústia que o sonho lhe causou, Alexia se levantou da cama. Ela caminhou em silêncio até a cozinha, os pés descalços.
Ao chegar, pegou um copo d'água e se apoiou no balcão, respirando fundo enquanto tentava reorganizar os pensamentos.
Daryl, sempre alerta, acordou ao ouvir os passos suaves de Alexia na cozinha. Ele abriu os olhos, olhou para Camille aninhada contra seu peito.
Desde o dia em que ele tentou voltar para a América, Camille nunca mais conseguira dormir sem a presença de Daryl ao seu lado.
O medo de que ele pudesse desaparecer de novo era palpável, especialmente à noite. Então, todas as noites, ela se aconchegava a ele, encontrando segurança na batida constante de seu coração.
Daryl observava a pequena adormecida no seu peito. Ele suspirou silenciosamente, o peso da responsabilidade pesando sobre ele.
O Dixon amava Camille, mas sabia que ela estava lutando contra um medo que ele mesmo havia causado. Ele se sentia culpado, mas também determinado a provar que nunca mais a deixaria.
Com cuidado, Daryl começou a se mover, tentando sair da cama sem acordá-la. Lentamente, ele deslizou os braços para fora de debaixo dela, levantando-se com delicadeza.
Alexia estava perdida em seus pensamentos, a memória do pesadelo ainda fresca em sua mente. O frio da cozinha a envolvia, mas não era apenas a temperatura que a fazia sentir-se tão inquieta.
Ela se apoiava no balcão, o copo d'água entre as mãos trêmulas, enquanto tentava acalmar seu coração acelerado. A imagem do rosto do ex-marido a perseguia, e a sensação de impotência e raiva ainda pairava no ar.
Alexia concentrou-se na batida rítmica de seu coração. Por que esses sonhos a atormentavam novamente? O pensamento a fazia morder o lábio inferior com força.