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*no dia seguinte ao fim da tarde*

Chegámos a casa enquanto nos riamos das piadas do Jos.
A minha mãe, devido ao barulho todo que fizemos, veio à entrada ver o que se passava.

MÃE: Então, divertiram-se?

BRYAN: Sim, foi muito divertido! Fomos levar a Regina e o Abraham à paragem de autocarros, fomos ao cinema e depois estivemos lá em baixo no jardim a brincar na neve!

JOS: E como sempre a Mica e a Filipa fartaram-se de tirar fotos! - riu-se.

EU: Sim, e houve muitas que ficaram fantásticas!

MICA: Yah, depois temos que ver quais são as melhores para publicarmos no Twitter!

Enquanto falavamos, tirámos os casacos, os cachecóis, gorros e luvas, menos a Mica, que teve de ir para casa.
Fomos todos para a sala, e eu peguei no telemóvel para enviar todas as fotos à Mica por mensagem.
Depois disso a minha mãe veio chamar-nos para irmos jantar.

*no dia seguinte*

O despertador tocou às quatro da manhã, lembrando-me de que tinha que me despachar pois ia apanhar o avião.
Ontem eu e a Mica combinámos que hoje íamos a Londres fazer uma surpresa ao pessoal. Enquanto a minha mãe, o Alonso, o Bryan e o Jos apanhavam o avião para o México, eu e a Mica íamos a Londres desejar bom Natal ao pessoal e combinar tudo para a passagem de ano, e amanhã de manhã eu apanho o avião para o México e a Mica volta para Portugal.
Animada com todos os nossos planos, levantei-me e arranjei-me num instante.
Já só estava eu em casa, pois já todos tinham saído porque a viajem para o México era mais cedo do que o meu voo para Londres.
Quando fui ao quarto buscar as malas, reparei no bilhete que estava em cima de uma das malas.

'Bom dia princesa! Vemo-nos no México, boa viagem! Vou ter saudades tuas. Beijinhos. Assinado: Alonso'

Não pude evitar de sorrir e confesso que me senti muito mais feliz depois de ler aquele bilhete.
De repente lembrei-me que tinha de me despachar e guardei o bilhete no bolso das calças, vesti o casaco, pus o cachecol e o gorro, peguei no telemóvel, na carteira, nas chaves e nas malas e saí de casa.

*horas depois*

MICA: Aii que trânsito infernal! - refilou em português, para que o taxista não percebesse.

EU: Podes querer! - concordei - Estamos a ir muito devagar.

MICA: Se ainda tivesses carro aposto que eramos mais rápidas!

EU: Pois Mica, mas eu tive que o vender. Quando fomos para Espanha, fomos de avião e eu não ia deixar o carro aqui em Londres.

MICA: Então e quando é que voltas a ter carro?

EU: Quando eu parar de andar de um lado para o outro e me fixar de vez.

MICA: E já sabes se vens viver outra vez para Londres?

EU: Ainda não sei. Tenho que falar com a minha mãe sobre isso. Agora que o meu pai morreu eu não a quero deixar sozinha.

Cerca de meia hora depois, o táxi parou em frente da casa do JJ.
Pagámos a conta, pegámos nas malas e saímos do táxi.
Assim que tocámos à campainha, a Caterina e o JJ vieram logo abrir a porta e sufocaram-nos com abraços!
Deixámos as malas na entrada e fomo-nos sentar todos na sala.

CATERINA: Estavamos ansiosos para que chegassem!

JJ: Sim, nós até contavamos os minutos!

EU: Nós também já estavamos cheias de saudades! - voltei a abraçar o JJ.

não há amores impossíveis (parte 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora