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(na multimédia, uma foto do Abraham)

FILIPA POV

Fui até à mesa das bebidas e o Alonso foi ter comigo.

ALONSO: Estás linda...

EU: Obrigada - agradeci, envergonhada.

ALONSO: Sabes, eu estou a adorar estar aqui contigo. Desde que nos conhecemos que senti que eras especial...

Eu estava mesmo muito envergonhada e com um sorriso parvo na cara. Se eu não tivesse já sob efeito do álcool, eu já tinha fugido dele por causa da vergonha! E duvido que ele me dissesse aquelas coisas se não tivesse já bebido demais!

EU: Eu também adoro estar contigo, tu... tu fazes-me sentir bem!

A distância entre nós era mínima e pouco faltava para que nos beijássemos. Isto começava a tornar-se um hábito...

ALONSO: Ficavas chateada comigo se eu te beijasse?

EU: Não - disse, sorrindo.

O espaço entre nós desapareceu quando ele colou os seus lábios aos meus num beijo apaixonado.
Por instantes esqueci-me de tudo à nossa volta.
Só nos separámos quando nos vieram chamar para a contagem para a meia-noite.
Peguei na minha cerveja e depois o Alonso deu-me a mão e fomo-nos juntar aos outros.
A animação na sala era grande.
O ambiente estava fantástico e eu sentia-me feliz. Não sei se era do álcool a mais que eu já tinha consumido ou se era simplesmente porque eu estava em Londres, com todos os meus amigos, a festejar a minha época do ano preferida. Só sei que me sentia tão feliz e só queria que este sentimento durasse para sempre!
Olhámos para os relógios e começámos a contagem decrescente, já com as garrafas de champanhe e os confetis prontos para a meia-noite.

10... 9... 8... 7... 6... 5... 4... 3... 2... 1... HAPPY NEW YEAR!

Gritámos todos, as rolhas das garrafas de champanhe saltaram pela sala, todos a gritár, saltámos e dançámos enquanto os confetis voavam pelo ar!
Ao longe ouviamos os fogos de artifício.

ALONSO: Feliz ano novo princesa! - gritou enquanto me abraçava, e depois acabámos por nos beijarmos enquanto ele rodopiava comigo no ar.


não há amores impossíveis (parte 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora