não há amores impossíveis (parte 2)

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*no dia seguinte*

FILIPA POV

Tenho andado super atarefada.
Ontem aproveitei o dia para matar as saudades todas dos CD9, principalmente do Freddy e do Alan pois já não os via há mesmo muito tempo, e também para conhecer a cidade.
Quanto ao dia de  hoje, tirei a manhã para falar com o Abraham, com a Mica e com a Regina no Skype, para combinarmos tudo para a passagem de ano.
Ainda falei com uns amigos portugueses mas eles já tinham coisas combinadas e disseram que não podiam desmarcar para passarem a passagem de ano em Londres.
Quando desliguei o Skype saí do quarto. Ouvi vozes na cozinha e percebi que a minha mãe e o pai do Alonso estavam a conversar enquanto faziam o almoço.
Como não tinha nada para fazer, entrei numa pequena sala que se encontrava em frente da cozinha.
Acho que só entrei nessa sala porque sabia que se encontrava lá um piano, e a primeira coisa que fiz foi sentar-me ao piano, pensando bem se deveria tocar ou não. Já nem me lembrava da última vez que toquei piano! Nos últimos tempos tem acontecido tanta coisa que já nem me lembrava do amor que tenho pelo piano e pela guitarra!
Comecei a tocar uma leve melodia, e sem pensar muito no que estava a fazer, aos poucos ia saindo uma música calma e bonita. E, como é óbvio, o som do piano atraiu algumas atenções, e só me apercebi disso quando o Alonso se sentou ao pé de mim.

ALONSO: Não sabia que tocavas piano - comentou, fazendo-me parar de tocar.

EU: Há muitas coisas sobre mim que tu não sabes - senti-me a corar.

ALONSO: Mas tocas muito bem - piscou-me o olho.

EU: Não tão bem como tu.

Voltei a concentrar-me no piano e comecei a tocar a melodia da música Eternamente, dos CD9, e olhei para o Alonso, à espera que ele quisesse cantar a música enquanto eu a tocava no piano.
Nós os dois acabámos por chamar a atenção do Diego, um dos irmãos do Alonso, e o resto da manhã foi passada assim.