Capitulo 14 - Não houve adeus

4.9K 253 21
                                    

A D O R O QUE COMENTEM, SAIBAM QUE EU VEJO OS COMENTÁRIOS DE TODOS! ENTÃO, VOCÊ COMEÇOU A LER AGORA, COMENTE O QUE ESTÁ ACHANDO <3 !  

Anna POV's

Fui tirada de meus devaneios pelo relógio, eu ainda não tinha terminado de resolver os problemas da faculdade. Corri para o quarto e tomei um banho rápido e gelado, vesti uma roupa qualquer, não importava o que eu vestiria. Saí do quarto e encarei o quarto vazio, era óbvio que eu não ia ter carona hoje. Peguei a bolsa da Kipling e sai correndo, se eu chegasse muito tarde iria ficar bem mais que o esperado na facul. Fiquei um bom tempo no ponto de ônibus, ignorando os olhares de lado e os cochichos alheios, o ônibus não veio lotado, o que compensou a espera. Assim que sentei, peguei meu celular e comecei a arrumar meu fone, que estava todo embolado, quando do nada aparece uma menininha linda de frente ao meu banco. A garotinha tinha cabelos loiros e olhos verdes, uma pele tão branca que nem parecia que morava mesmo no Rio de Janeiro.

— Oi Anna. — Ela me disse, acho que geralmente eu estranharia alguém que eu nunca vi na vida saber meu nome, mas depois de tudo que passei, acho que estranharia o contrario.

— Olá. Tudo bem lindinha?

— Tudo sim... Eu posso tirar uma foto com você? — Ela perguntou, receosa.

— Claro, onde esta a câmera? — Pergunto, ela tira da bolsinha branca com o rosto do Tom e Jerry estampado na bolsa, uma câmerazinha, aquelas que tiram foto de verdade, mas se caírem no chão ou na agua não estragam. Posicionou-se ao meu lado e sorriu, fiz igualmente. Acho que ela bateu umas quatro fotos, nas quatros alternávamos de pose e rosto.Quando acabamos ela sorriu, mas depois o sorriso começou a desaparecer aos pouco, franzi a sobrancelha, o que estava havendo?

— Nossa Anna, eu sinto muito pelo o que vai acontecer com você... — Ela disse, com um rosto de um anjinho com pena, que todo mundo vê nas imagens de santos. Não entendi, o que ela quis dizer com isso?

— Como assim? — Perguntei.

— Mística, vamos querida, diga obrigada a Anna... — Uma mulher, igualmente loira de olhos verde e pele branca, se levantou de um banco e tocou a campainha, a garota, que devia se chamar Mística, levantou-se do banco ao meu lado, me deu um abraço e me olhou como se pedisse desculpa por algo que eu nem sabia, pegou a mão da mãe e desceu. Fiquei aflita por um momento, a frase da menina não saia da minha cabeça, mas eu tinha problemas maiores para resolver. Depois de alguns pontos, desci, no mesmo instante que toquei o chão na hora de descer meu celular tocou.

— Alô?

— Anna? É a tia Lindsay, onde você esta, querida?

— Oi tia Lindsay, eu estou na frente da facul, por que?

— Anna, essa não é uma noticia que se passa pelo telefone, mas... Anna, sua vó faleceu. — Levei um tempo para captar as palavras:"SUA.VÓ.FALECEU", pisquei algumas vezes e pensei que poderia ser primeiro de abril.

— C-como?

— Anna, espera aí em frente a faculdade, Liam vai te buscar. Eu sinto muito querida. — Tia Lindsay desligou o telefone, na mesma hora senti uma tontura muito forte, que junto com meu choro me deixaram sem visão, cambaleei para trás e esbarrei em algo e logo senti minha cabeça entrando em contato com o chão frio e duro. Ouvi alguém gritar um "Ai meu Deus!" e algumas pessoas se aproximando, tentei ordenar para meu corpo se levantar, mas nada no meu corpo respondia, parecia que tinha perdido completamente o controle de tudo. Eu podia ainda ouvir os passos de pessoas se aproximando, quando ouvi um carro estacionando rapidamente em frente da faculdade, não demorou muito para alguém me pegar no colo, pelo perfume era o Liam. Encostei minha cabeça em seu peito, procurando calor, paz, tranquilidade e talvez uma realidade em que minha vó ainda estivesse viva e que isso não passasse de uma brincadeira sem graça. Senti Liam me colocando no banco do carro e passando o sinto de segurança com cuidado sobre mim, logo já estávamos em movimento, eu ainda não conseguia enxergar nada, lágrimas e tonturas ainda. Depois de um tempo, senti Liam me pegando no colo novamente, meu corpo estava mole e parecia derreter nos braços dele, senti entrarmos em um lugar apertado, talvez o elevador e depois de um "pim" eu tive certeza que estávamos no elevador. Assim que Liam abriu a porta que devia ser do quarto, o pânico tomou conta de todos.

Ela não esta tão a fim de você, Niall Horan. (Completo )Onde histórias criam vida. Descubra agora