Prostituta Por Obrigação - COMPLETO

Capítulo 6

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Elle Martins

Pouco tempo depois o jatinho finalmente pousa e sinto um alívio enorme.

- E agora? Para onde vamos? - pergunto para Ethan que acaba de levantar.

- Você faz perguntas de mais - faz cara de desagrado.

Reviro os olhos.

- Eu disse que deveria ter escolhido outra PPO.

- E eu disse que eu conheço cada uma. Fiquei quieta e venha. Sem perguntas.

Solto o ar pela boca e levanto da poltrona o seguindo.

Trayce está na porta. Seu rosto sem expressão.

- Até mais - sorri falsamente ao passarmos por ela.

Coitada... - penso.

Homens são homens. Não se deve confiar neles.

***

Desço pela pequena escada e logo avisto uma limousine preta bem sofisticada.

- Entre - Ethan fala e entra no carro fechando a porta logo em seguida, na minha cara.

Balanço a cabeça enfurecida, abro eu mesma a porta e entro.

Realmente, homem cavalheiro não existe.

Nem sei por que espero isso dele.

- Vamos para casa, Patrick. - ele fala se direcionando para o motorista.

- Sim senhor. - concorda e arranca com o carro.

Me recosto no banco e me viro para o vidro do carro, olhando a paisagem.

Pouco depois pego no sono.

[...]

Tudo acontece novamente.

O mesmo sonho de sempre. Gritam comigo, eu me encolho, e me jogo da janela. Mas dessa vez, novas coisas acontecem.

- Vai dar tudo certo, meu amor... Você vai ficar bem... - ele diz enquanto caminha comigo no seu colo.

- O que pensa que está fazendo, 299?! - um homem grita com ele.

- Ela caiu da janela! Está passando mal! - fala com a voz chorosa .

Quem são eles? Minha cabeça dói.

- Não importa! Deixe-a aí e vamos embora. Se ficarmos vamos morrer.

- Mas, pai!

***

Acordo atordoada. Abro os olhos e volto a fechá-los. A claridade me perturba.

Pisco várias vezes até me acostumar com a luz.

O que foi isso?

Sento na cama macia e coço a cabeça.

Ultimamente estou sonhando cada vez mais com esses homens.

Quem são eles?

Levanto a cabeça e noto que estou em um lugar diferente.

É um quarto bem decorado, com um misto de clores claras.

Esse não é o meu quarto.

Ainda atordoada, levanto lentamente da cama e vou em direção a um porta.

Preciso saber onde estou.

A abro e dou de cara com um closet repleto de roupas femininas.

Balanço a cabeça e caminho em direção à outra porta, dando de cara com um imenso corredor.