Prostituta Por Obrigação - COMPLETO

Bônus

Conheçamos:

THE PAST (O passado)

HAHAHAHAHAHAHA (Diabinho)

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Anos antes...

Sentada na cadeira de balanço, ela acariciava sua barriga volumosa e sorria ao mesmo tempo em que lágrimas caiam dos seus olhos.

Era uma tarde triste para aquela mulher.

Não sabia ao certo quando aquele ser viria ao mundo, mas sabia que não iria poder ficar com ele e o amar como uma verdadeira mãe deveria fazer.

Ela se sentia culpada por ter feito o que fez, mas aquela era a única saída.

Ela era uma mãe solteira, sem um marido para ajudar na criação de um filho, sem o apoio da família e das pessoas que se diziam amigas. Ela não tinha nada.

Era triste para ela ter de abrir mão da sua única filha, mas era gratificante saber que a pequena iria ter uma vida digna e feliz. Coisa que a própria mãe não iria poder lhe fornecer.

Quando ela recebeu a proposta, definitivamente ficou indignada.

Que tipo de mãe venderia sua própria filha?

Era desumano.

Mas ela então percebeu que aquele seria o melhor para ambas, e aceitou a proposta.

Porque, para ela, pior que vender um filho, era ver ele passar necessidades, pedir comida e ela não poder dar, pedir uma roupinha nova ou um caderno e ela não poder lhe comprar, era deixar seu filho sem um lugar para morar, sem nada...

Ela só não sabia que estava prestes a ser enganada.

[...]

Um pouco longe dali, dois homens assistiam à cena sem sentir nada.

Ver uma mãe que estava preste a perder um pedacinho seu não significava nada para eles.

Um dos homens riu enquanto pensava algo.

- O que foi, Paul? - Jorge perguntou.

- Ela é tão ingênua... Será que ela acha mesmo que a filha dela vai crescer no luxo?

O homem riu.

- Verdade... Já pensou se ela descobrisse a verdade? - Jorge entrou na onda fazendo Paul rir.

- Sobre nós pretendermos tornar da filha dela uma prostituta?

Jorge concordou.

- Ela não faria nada - riu - Se tivesse negado a proposta, nós teríamos pego a filha dela do mesmo jeito. - Paul concluiu e os dois riram.

- Sabe, Jorge, eu espero ser promovido... Espero que os chefes, reconheçam nosso trabalho. Não quero ter que ficar tentando encontrar mais garotas para enganar. Eu quero ser o supervisor delas. - sorriu com o pensamento.

- Eu estou feliz aqui... Não quero ser promovido.

Paul, franziu o cenho. Ele ainda era jovem, tinha 20 anos, mas já tinha uma mente extremamente cruel.

Ele não acreditava nas palavras de Jorge. Todos que estavam envolvidos no esquema queriam ser promovidos, por que ele não?

Jorge, porém, tinha muitos mais segredos que Paul imaginava.

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Dias depois, a mulher passou a sentir as dores do parto.

Mas em cada dor e contração que ela tinha e sentia, ela tentava sorrir. Pois daquele sofrimento surgiria uma nova vida... Um pedacinho seu.

Mesmo sem ter dinheiro, ela foi encaminhada para o melhor hospital de Londres. Este que foi pago pelos novos "pais" da sua filha.

Porém, ela só não sabia que seria obstruída do privilégio de segurar sua filha ao menos uma vez.

Assim que ouviu o choro daquele bebê, ela sorriu e deixou uma lágrima cair.

Estendeu os braços para o médico, mas já não tinha mais ninguém, além de uma enfermeira na sala.

Seu coração doeu, mas ela já tinha imaginado aquilo.

Era mais uma dor que ela teria de suportar e carregar consigo.