Capítulo 31

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Desfecho da vingança

Narrador

Paul já havia esquecido o incidente com a loira italiana que tinha esbarrado nele ao sair de casa. Ele estava mais preocupado em chegar a tempo para a conferência que iria ter com seus chefes de trabalho.

Assim como todos os integrantes da máfia, ele tinha uma vida fora do ramo proibido.

Paul trabalhava em um escritório de advocacia muito renomado. Amava seu trabalho.

Quando chegou na empresa, não se deu ao trabalho de cumprimentar os seguranças nem os recepcionistas, e se dirigiu para a sala da presidência.

Ele estava nervoso.

Abriu a porta e, ao olhar o relógio de pulso, prendeu a respiração ao notar que estava atrasado.

Droga, praguejou.

- Bom dia, senhores. - cumprimentou todos fingindo não ter se abalado - Perdão pelo atraso.

- Está atrasado, senhor Morgin.

- Perdão - se desculpou mais uma vez, abriu a pasta que carregava nas mãos e pegou alguns papéis - Aqui está o relatório que pediu, senhor... É do caso Valadares - e entregou a seu superior.

Douglas, o presidente da empresa, recebeu os papéis e passou a folheá-los absorvendo todas as informações que eles continham.

E foi em um dessas folhas que ele se prendeu.

"Relatório do orçamento das boates"

Seus olhos praticamente saltaram do rosto, a medida que ele lia o documento.

"15 garotas"

"Paul Morgin Stelar"

"Sede em Londres, Inglaterra"

"10 milhões de dólares"

"Patrocinadores oficiais"

"As casas e boates pertencentes aos citados acima, de Nova York, de hoje por diante ficarão em nome do proprietário majoritário, Paul Morgin Stelar, dito cujo, é um dos patriarcas das boates, e também, responsável pelo arrecadamento de novas garotas [...]"

- O que significa isso, senhor Morgin?!

- O quê? - perguntou.

Paul pegou o documento das mãos de Douglas e seu rosto empalideceu.

Ele não fazia ideia de como aquele papel havia ido parar em suas coisas.

"Oh! Dio Mio! Perdono!"

Ele só não imaginava, que uma certa loira havia colocado o documento em suas coisas no momento em que esbarrou nele e derrubou sua maleta.

- E-eu posso explicar.

Segunda parte:

Acabar com Edgar Hirty.

Edgar se sentia feliz e satisfeito.

Estava passando o dia junto à sua família.

Anna, sua mulher, e seus dois filhos: Brian de 5 anos e Jacob de 3.

Ele se sentia orgulhoso por ter uma família tão linda e adorável.

Mas de repente, tudo desmoronou.

Edgar deu a primeira mordida no seu bolinho que acabara de receber de uma freira, depois deu mais uma mordida até chegar ao fim do doce. Seus filhos fizeram o mesmo.
Edgar começou a se sentir mal e desmaiou por um momento.

O bolinho possuía uma substância que impediu a pessoa de se auto controlar.

Quando Edgar acordou, seus filhos e sua mulher estavam ao seu redor, preocupados e desesperados.

Ele levantou cambaleante e totalmente transtornado.

- Edgar! Você está bem?! - Lety perguntou agitada e se aproximou dele.

Quando chegou perto, recebeu um tapa forte em seu rosto, justo daquele que ela acreditava ter mudado. Edgar já havia batido nela.

- Você está louco?! - gritou e puxou seus filhos para perto de si e para longe de Edgar.

- Saia daqui - ele falou ameaçadoramente.

- Acredite, eu vou sair. Mas você nunca mais vai toar em mim.

- Isso! Finalmente! Achei que nunca iria me livrar de você! Você e esses moleques sempre me atrapalhando! Nunca posso ficar até tarde conferindo como vão as mulheres.

Arregalou os olhos.

- Que mulheres, Edgar?!

Ele riu totalmente guiado pela substância que acabara de ingerir através do bolinho.

- Você é tão burra, Lety. Nunca percebeu que eu comando um esquema milionário?! Nunca percebeu que eu sou dono de várias casas de prostituição?!

Lety levou a mão em direção a boca e se pôs a chorar.

"O que significava aquilo?" se perguntava.

E lá se iniciou uma eterna discussão. Tudo sendo assistido pelas crianças indefesas e inocentes.

Até que várias viaturas da polícia local chegaram e anunciaram a prisão, após receberem uma ligação anônima.

- Edgar Hirty? Você está preso, acusado de ser integrante da máfia internacional. Você tem o direito de ficar calado... - anunciava o policial enquanto algemava Edgar - Tudo o que falar poderá e será usado contra você no tribunal...

Terceira parte:

Eliminar Diana Trant

Diana, por si só, se entregou.

Enquanto tentava se explicar para todos os hóspedes que haviam assistido ao show que Elle tinha dado, ela se enrolava nas palavras e não conseguia dizer nada.

- Peço de-desculpas pelo ocorrido, senhoras e... senhores. Não... eu não sei de onde essa mulher apareceu. Sinto muito... eu...

Até que minutos depois, ouviu a mesma voz que Paul e Gregori haviam ouvido tempos antes.

- Diana Trant? Você está presa...

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Sinceramente?

Podem me matar. Eu mesma quero fazer isso.

Eu queria que esses últimos capítulos fossem totalmente reveladores e cheios de emoção, mas no entanto, estou tornando a história ainda mais estranha.

Sinto muito.

Prostituta Por Obrigação - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora