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Capítulo 50

Ainda pareciam desconfortáveis um com o outro. Rafa queria quebrar o gelo com alguma brincadeira que ele sabia que ela achava sem graça, mas mesmo assim ria dele, porém ele também estava cansado, apesar de feliz por ela ter acreditado nele, seu momento de explosão o esgotou emocionalmente. Pegando na mão dela ele deu um beijo na palma, antes de entrarem no elevador.

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Talita se jogou nos braços dele quando entraram no elevador, ele sempre quem tomava iniciativa dos carinhos, ela queria que ele se sentisse seguro com ela também.
O abraçou e ficou falando coisas bobas, falando o quanto ele era um amorzinho, que tinha sentido falta dele, tudo isso entre beijos e mordidas. Enfim ela conseguiu tirar um sorriso dele.
Entraram no apartamento e Talita olhou ao redor, fora uma ou duas coisas novas, tudo estava exatamente igual como se lembrava, Talita viu o porta retrato que deu pra ele do lado da cama, aquilo a encantou, seu menino era um querido mesmo.
Ela estava se sentindo muito confiante, segura, parece que saber que ele a amava foi um catalisador de auto estima pra ela. O puxando pela mão ela o levou até a cama.
- Vem aqui garotinho, que eu tô morrendo de saudade de você... - disse o jogando na cama e deitando por cima dele.
Rafael a pegou de surpresa e a colocou debaixo dele.
- A gente pode competir aqui, pra ver quem estava com mais saudades de quem, eu te garanto que eu não gosto de perder. - começando a fazer cócegas nela.
- Pára Rafael, pára... - Talita começou a gargalhar, ofegante disse pra ele - pára... você sabe que eu odeio que me façam cócegas. - disse armando o bico.
Rafael riu dela e começou a beijá-la, estava com saudades dessa marrentinha, ela era temperamental, birrenta e ele adora a personalidade dela.
Tirando a roupa de ambos, ele a beijou, mordeu, chupou, queria deixar sua marca nela.
Talita era deliciosa, nunca tinha esquecido o sabor dela, o cheiro dela. Seu corpo reagiu de forma intensa. Chupando um seio que clamava por sua atenção, ele percebia que ela se derretia em suas mãos.
- Rafa... - disse Talita ofegante - eu quero você... agora...
- Calma meu amor... eu preciso sentir você... eu preciso disso Tá... - dando atenção ao outro seio, ele também se saciou ali... como sentiu falta disso, Rafa estava louco de desejo nela, descendo sua boca pela barriga, brincando um pouco ali antes de beijá-la intimamente, tudo nela parecia com mais sabor, mais intensidade, ele queria muito ficar horas dando prazer pra ela, mas Talita gritou quando sentiu sua língua e ele colocou um dedo nela, ela estava gozando, chamando seu nome e Rafa não estava mais aguentando... sem demoras pegou uma camisinha e a penetrou, Talita pediu pra montar nele. Ele de bom grado mudou de posição, apertando os quadris dela, ele a incentivava a aumentar o ritmo, Rafa queria terminar aquela deliciosa tortura quando ouviu Talita gemer e falar ofegante:
- Vem comigo Rafa... vamos gozar juntos...
Rafa a acompanhou no clímax.

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- Que saudades... - Rafael passou a mão nas costas dela e a puxou mais pra perto dele.
Eles passaram a noite entre conversas, e carícias, Rafael contou pra ela que chegou a conhecer outras pessoas, Talita se retraiu ouvindo isso. Mas entendeu, estavam separados, ele teria que tocar a vida em algum momento, assim como ela.
Talita falou pra ele sobre seus antigos relacionamentos, Rafa ouvindo aquilo passou a entender um pouco a insegurança dele em relação ao sexo oposto, eles intercalados entre momentos de sono e prazer, amanheceram o dia assim, um nos braços do outro.