Capítulo Seis - Gabriel / Cris

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Olá!

Soltei uns dois spoilers desse capítulo no grupo do facebook (Romances - Juliana Policarpo) no fim de semana, rolou até brincadeira valendo esse capítulo por email, só uma pessoa chegou mais perto.

Vamos saber que história é essa de saírem pulando no colo do Gabriel?

Amando os comentários! Grande parte das pessoas com raiva da Cris, vamos ver se vai continuar assim, melhorar ou piorar de vez. Muita coisa para acontecer.. ;)

Espero que gostem!

Beijos, JuPSouza


~*~


Desde cedo o mala do Mateus ficou me ligando de trinta em trinta minutos, perguntando se eu já havia marcado um ortopedista e um cardiologista, para verificar se estava tudo certo para eu voltar a malhar. O idiota só sossegou quando eu enviei uma foto com o horário da consulta do ortopedista, o cardiologista só iria depois.

Meus amigos sabiam ser chatos quando queriam, ou seja, quase o tempo todo. Nasceram para isso.

Adiantei o trabalho e saí mais cedo na parte da tarde para a consulta, que não deu em nada, mas ele aconselhou que eu fizesse umas sessões de fisioterapia para fortalecer o local onde tomei o tiro e pegasse leve até o fim das sessões. De lá, havia marcado de encontrar com os caras na frente da academia.

Deixei o carro no estacionamento e fiquei lá na entrada mexendo no celular. Muita mulher bonita e sarada passando, dando mole demais, mas elas não faziam o meu estilo. Pelo menos, não mais. Agora, meu foco são mulheres não tão definidas, morenas, que não me dão a menor bola, com olhos de feiticeiras que só de pensar já faz o Rex se animar.

- Qual é da cara de tarado? – Sinto uma pancada. O Diego tacou a camiseta dele em mim, antes de vestir.

- Olhei para você e decidi mudar de time, vou pegar caras e quero que você seja meu primeiro. – Tomo um empurrão e começamos a rir.

- Foi mal o atraso, tive que deixar umas coisas em casa. – Mateus se explica. – O que está pegando?

- Nada, só esperando você. – Respondo logo para não dar corda para mais piadinhas.

As meninas estavam fazendo um trabalho maravilhoso na academia, uma organização e zelo de tirar o chapéu. Hoje cedo mesmo havia saído uma nota no jornal, falando da ACEN. Fico muito orgulhoso e feliz por elas.

Não tinha vindo aqui muitas vezes após a inauguração. Já que eu achava que a Cris não estava indo aos encontros para me evitar, porque eu viria no local de trabalho dela? Não faria muito sentido eu impor a minha presença.

Só que depois de ontem, sabendo que ela meio que estava evitando todo mundo, não via problema em freqüentar aqui. Não iria mais me privar e ia tentar ignorar como os caras falaram... Ignorar, como? Que merda! Não dá para virar as costas, já tinha um cara dando beijos no rosto dela.

Fecho a cara na hora e a brincadeira boba que me fez sorrir é esquecida. Fomos apresentados ao cara, aluno novo, segundo dela. Até que ele não é todo mal, mas não gostei da proximidade. Ela não queria nada comigo, mas queria com ele. Inadmissível!

Fiquei meio sem ação quando ela foi tão prestativa no lance da fisioterapeuta, dando a entender que eu teria prioridade na frente de outros alunos, até fiquei animado.

Não dá para enganar o coração (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora