Capítulo Cinco - Cris

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Olá!

Amei os comentários do último capítulo <3

Todo mundo com pena do Gabriel.. 

Hoje os dois estarão juntos, mas não sozinhos. 3:)

Espero que gostem

Beijos, JuPSouza

(Grupo do facebook - Romances - Juliana Policarpo)


~*~


No dia seguinte a noite das meninas, acordei cedo como de costume. A diferença é que eu não estava sozinha e a bagunça tomava conta da sala da minha casa. Nós quatro havíamos dormido de qualquer jeito, era cabeça para um lado, perna para o outro.

A Ale estava abraçada com a Nicke, provavelmente pensando que era o Diego e a Eliz estava chupando dedo. Chupando dedo! Não estava acreditando naquilo. Prendi a respiração para não gargalhar. Estiquei o braço para o canto do sofá, em busca do meu celular, liguei o temporizador e coloquei numa posição que pegasse todo mundo. Dei um jeito no meu cabelo, para não sair totalmente horrorosa, fechei os olhos e esperei o sinal da foto sendo tirada para depois abrir. Tinha ficado perfeita! Revelaria com certeza, mas antes abro o grupo do WhatsApp que tem todo mundo, os meninos, os amigos da Nane que se uniram a nossa turma também e envio a foto. Elas me matariam!

Levanto, tentando não acordá-las. Vou ao banheiro, tomo uma ducha morninha e paro na frente do espelho depois.

Cristiane Maria, você é mais forte do que toda e qualquer deprê que queira te pegar. Você tem pessoas que te amam, a ponto de sofrerem junto com você, por não agüentarem te ver mal. Não vai ser fácil, mas um passo de cada vez, um dia de cada vez. Você tem que fazer valer a pena viver!

Não sou inocente para achar que tudo vai melhorar de uma hora para outra, mas hoje me sinto mais forte do que ontem. Eu tenho muito a agradecer por todas as graças que alcancei na vida, a família e amigos maravilhosos que possuo, não posso continuar vivendo por viver e sendo ingrata quando tantas pessoas queriam ter as mesmas oportunidades que eu tive.

Saio do banheiro e vou para a cozinha preparar um café da manhã para as minhas amadas primas, que continuam desmaiadas na minha sala. A porta da cozinha se abre, levo um susto danado. Minha rainha, minha mãe Aparecida entra pela porta, carregada de sacolas e mais sua mala de rodinhas.

Vou ajudá-la e logo sinto o cheirinho de pão fresco. Largo tudo em cima da mesa e a abraço.

- Mãe, que saudade da senhora. Não esperava que voltasse hoje.

- Se soubesse dessa recepção tinha voltado antes. Você sabe que não gosto de deixar você sozinha muito tempo. – Ela segura meu rosto, me olhando atentamente. Mãe é meio bruxa, bruxa não, fada. Sei lá, só sei que tem poder, porque num olhar parece tirar raio X da gente, além de navegar pelos nossos pensamentos. – Oh minha filha, quanto tempo eu não via você bem assim. Leve e feliz. – Fala emocionada.

- Eu estou tentando melhorar, sei que andei mal, mas vou tentar ser mais forte, te prometo. – As meninas começam a fazer barulho na sala.

- Parece que a noite foi boa, hein?! – Não era novidade ou incomum, fazermos essa festa de pijama, acontece que hoje em dia isso era muito mais raro, devido a correria do dia a dia.

- Tia Cidaaaa! – As meninas gritam assim que entro na sala com a minha mãe. Levantam para abraçá-la. As tias dessa família sempre foram mais do que simples tias, de se encontrar só em festas, almoços, aqui tia era segunda mãe, tanto para aplaudir nas vitórias, dar cafuné nas tristezas, como para dar bronca quando necessário.

Não dá para enganar o coração (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora