CAPITULO 2

51 7 1
                                    

Minha mãe? Era uma simples domestica, mas era o meu orgulho, é por quem eu vivo, em primeiro lugar, antes do Antônio, sem duvidas! 

Perdi meu pai quando tinha 5 anos, ele teve câncer no fígado, motivo? Simples! Excesso de bebida alcoólica! Não me lembro muito bem dele, mas me lembro do seu carinho, e sinto sua falta!

Terminei minhas tarefas e fiz um almoço, logo após almoçar, tirei toda a minha tarde para estudar, e a noite para descansar, eu mereço! Estudei com total dedicação e atenção, quando deu cinco horas da tarde, eu terminei meus estudos, e resolvi descansar um pouco a mente. Fui para a sala e liguei para a Marina, minha melhor amiga, chamando ela para vir aqui em casa, ela aceitou meu convite.

Ouvi a campainha tocar, ué, mas tão rápido? Me levantei e fui atender a porta, ao abrir a mesma, me surpreendi, Antônio, meu anjinho de olhos claros estava ali na porta, ele me olhou e sorriu.

- Oi Gabi - ele disse sorrindo e me puxando pela cintura.

- Oi meu amor - eu disse sorrindo, e nós selamos nossos lábios - ué, não vai entrar?

- Eu vou lá em casa, pegar umas roupas pra mim - ele disse - vou me mudar pra cá.

- Vai é? - perguntei sorrindo - não seria uma má ideia não é? Mas é uma pena, que sua mãe mandaria até a marinha atrás de mim!

- Esquece minha mãe vai - ele disse e colou seu corpo no meu - vamos focar em nós, e no seu vestibular, não pode esquecer, quero minha futura médica! 

- Você terá - eu disse sorrindo, e nós demos um beijo rápido, e ele foi embora.

Antes dele entrar no carro, eu gritei avisando que a Marina iria me ver, ele assentiu e partiu. Eu entrei, e dei mais uma ajeitada na casa. Não demorou muito a campainha tocou, e eu fui atender. 

Ali estava minha negrinha, que eu morro de saudade. Marina era uma negra, de cabelos bem enrolados e bem cuidados, seu corpo era estrutural.

- Oi gatinha - ela disse ao me ver, e eu sorri a abracando com força.

- Que saudade, saudade, saudade - eu disse sorrindo, e a apertando levemente.

Ela olhou as horas, e me olhou.

- Que tal a gente ir tomar um sorvetinho? Uma voltinha na praia, ta calor - ela disse sorrindo.

- Eita Mari, o Antônio ta vindo aqui pra casa - eu disse e sorri de lado.

- Ai amiga, entendi - ela disse e me olhou meio cabisbaixa.

- Mas se quiser, eu ligo pra ele vir mais tarde - eu disse e sorri.

- Se não for atrapalhar né - ela disse sorrindo.

- Vou lá em cima ligar pra ele, me espera? Vai ser rapidinho - eu disse e sorri.

- Claro - ela disse e se sentou no sofá.

Eu fui até o meu quarto e peguei meu celular, e liguei para o Antônio, conversei com ele, e ele entendeu, deu até uma força pra mim poder sair com ela, já que minha vida vivia em torno de estudar e estudar. Eu não gostava de sair sem o Antônio, mas, pela minha amiga eu iria.

- Mari, só vou colocar uma roupa - eu gritei, em menos de segundos, ela apontou na porta do meu quarto.

- Posso te ajudar a escolher? - ela perguntou.

- Olha, eu não tenho muita roupa chic não - eu disse e sorri.

Ela abriu meu guarda-roupa e pegou um vestidinho florido, bem simples, e eu vesti o mesmo, coloquei minha rasteirinha, e peguei minha bolsa, olhei e eu tinha ali, 50 reais.

- Preciso urgente de um emprego - eu disse e suspirei.

Marina ficou meio pensativa, nós saímos de casa, e ela permaneceu pensativa.

- Que houve em? - eu perguntei a encarando.

- Acho que sei como te ajudar - ela disse e sorriu de lado - lá na clínica da minha mãe, está precisando de uma recepcionista, acho, que como você pretende fazer medicina, já te da uma base. Se quiser pensar no caso.

- Claro que eu quero! - eu disse sem pensar - posso começar depois que eu prestar o vestibular?

- Segunda? - ela disse esticando a mão.

- Segunda - eu disse apertando sua mão.

- Vou pedir pra minha mãe te procurar - ela disse sorrindo.

Ela estava de carro, nós entramos em seu carro e fomos até a Tijuca, ela estacionou e nós descemos, andamos pelo calçadão por algum tempo, paramos em um lugar para tomar um sorvete... Colocamos o papo em dia, quando deu oito horas da noite, ela me levou para casa, nós nos despedimos, e eu entrei.

Fui até no quarto de minha mãe, vi que ela já estava em casa, e dormia, eu lhe dei um beijinho na testa e fui para o meu quarto. Antônio estava deitado em minha cama, de costas para a porta, ele estava de bermuda, e sem camisa, a minha tentação. Ri com o meu pensamento.

Me deitei atrás do mesmo, e lhe distribui beijinhos pelo pescoço. Ao me ver, ele se virou e ficou por cima de mim, ele me olhou e sorriu, fez um carinho no meu rosto, e selou nossos lábios várias vezes, seguidamente.

- Como foi com a sua amiga? - ele perguntou, e sorriu.

Quando fui responder, meu celular começou a tocar, olhei no visor, era a mãe de Marina. Nós conversamos, e ela me explicou tudo certinho, e eu aceitei o emprego, seria algo que cairia perfeitamente bem. Preciso de um emprego, preciso ajudar a minha mãe!

- Acho que consegui um emprego - eu disse encarando Antônio, que por sua proximidade ouviu toda a conversa.

- Você acha? - ele perguntou rindo.

- É, eu consegui um emprego - eu disse, e vibrei - até que enfim!

- Vamos comemorar - ele disse mordendo os lábios, fui ao céu e voltei [...]

O melhor de nós.Onde histórias criam vida. Descubra agora