Eu estava caminhando em direção a eles, atravessei a rua sem ao menos olhar, até que ouvi o som, alto de uma buzina ecoar em meia ouvidos.
NARRADO POR ANTÔNIO:
Eu estava caminhando, até que encontrei uma antiga amiga minha do colegial, paramos para conversar e eu acabei perdendo a noção do tempo, ela era uma das minhas antigas melhores amigas.
Fomos dispersos quando ouvimos o som de uma buzina, e um estrondo. Fui correndo para ver se podia ajudar. Quando me aproximei e vi quem era.
- Liga, liga logo pra ambulância - eu disse desesperado - ANDA!
Gabriela estava com um corte na testa entre outras partes do corpo e estava desacordada, o motorista desceu do carro e estava estampado em sua cara a sua embriaguez.
Minha vontade foi de avançar no mesmo.
Não demorou muito a ambulância chegou, acompanhado da polícia. Os para-médicos com os enfermeiro a colocaram na maca. Eu entrei na ambulância junto a ela logo após explicar que eu era seu namorado, e que eu queria acompanha-lá.
Não demoramos muito para chegar ao hospital, ao chegarmos, eles entraram para a emergência e eu fiquei ali, com a preocupação me invadindo, torcendo para não ter sido nada grave.
Tempos depois peguei meu celular e liguei para Paula, lhe avisando sobre o acidente, que por isso, Gabi não havia ido trabalhar.
Vi o médico se aproximar, e eu me levantei indo ao seu encontro.
- E como ela está? - fui logo me adiantando.
- Não foi nada grave, ela houve apenas ferimentos leves - ele disse, me deixando completamente tranquilo - ela ainda está desacordada, mas creio que não vá demorar muito para acordar.
Ele disse e saiu dali, eu me sentei e suspirei aliviado. Joana, minha amiga, ao chegar no hospital, veio até mim.
- E aí? Como ela está? - ela perguntou.
- Ainda está desacordada, mas o médico disse que ela só teve ferimentos leves, isso me deixou mais tranquilo - eu disse, e sorri de lado.
- Ela teve sorte, pelo impacto da batida, poderia ter sido pior - ela disse, e eu suspirei, não querendo pensar no pior.
Uma das enfermeiras vieram e me chamaram para entrar no quarto, me despedi de Joana e entrei hospital a dentro, junto com a enfermeira.
NARRADO POR GABRIELA:
Quando acordei, minha cabeça doía, meu corpo parecia estar em chamas, ao perceber que eu estava em uma cama de hospital, me lembrei do ocorrido. Meus olhos se encheram de lágrimas, tentei não pensar o pior, e agradeci a Deus por estar viva. Segundos depois, a porta do meu quarto se abriu. Antônio veio até mim, e segurou minha mão, sua expressão era de preocupação.
- Amor, como você está se sentindo? Você tá bem? - ele perguntou.
- Minha cabeça dói, muito, meu corpo inteiro, também - eu dizia, com os olhos lagrimejando - amor, que medo!
Eu disse, ele me abraçou com cuidado.
- Eu também fiquei com medo, quando eu te vi, caída no chão, eu fiquei desesperado... Eu... Eu não sabia o que pensar - percebi seu desespero, eu sorri de lado.
- Calma amor, eu to bem, o pior já passou - fiz uma pausa - e quem é aquela menina?
Ele riu.
- Uma amiga minha, do colegial - ele disse, e sorriu - tá com ciúmes?
- Não... - o médico entrou no quarto e veio até nós.
- Gabriela, como você está? - ele perguntou parando ao lado da minha cama.
- Estou dolorida, mas estou bem - eu disse o encarando.
- Quanto a isso, você tem alergia a algum medicamento? - ele me perguntou, e eu neguei.
- Eu vou te passar remédios para a dor...- ele me receitou, tudo.
Ele me liberou, e me receitou repouso ele achou melhor eu não me esforçar muito.
Andava com um pouco de dificuldade devido às dores do corpo e aos machucados. Antônio chamou um táxi, que nos levou para casa. Ao descermos do táxi, nós entramos em casa, eu fui diretamente para o meu quarto e me deitei.
- Vou ligar pra sua mãe - ele disse.
- Não, ela vai ficar preocupada - eu disse.
- Mas ela tem que ficar sabendo Gabi - ele disse, e eu revirei os olhos.
Ele pegou seu celular, e ligou para minha mãe. Ele explicou tudo para ela, a deixando da forma mais calma possível, ela compreendeu, mas disse que hoje pediria folga para sua patroa.
Eu estava deitada, e Antônio me fazia carinho no topo da cabeça.
- Hoje eu vou para casa, tá bom? - ele disse, me olhando.
- Amor - eu disse fazendo bico.
- Amor, minha mãe vai me deserdar - ele disse e nós rimos.
- Tá bom - eu disse e bufei.
- Mas amanhã, ainda é quinta, então amanhã eu vou na faculdade, e sexta eu venho pra cá e só volto segunda, tá bom? - ele sorria.
- Como você quiser - eu disse, ele selou nossos lábios.
Minha mãe entrou no quarto e veio em minha direção.
- Minha filha, como você está? - ela perguntou, se sentando ao meu lado e alisando carinhosamente meus cabelos.
- Estou be...- Antônio não me deixou terminar.
- Tenho que buscar seus remédios - ele se levantou, selou nossos lábios, deu um beijo na testa de minha mãe e saiu.
- Menino de ouro minha filha - minha mãe disse, encantada.
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O melhor de nós.
RomanceJá nem sei o que dizer, lembra quando tudo começou? Seu olhar beijou minha boca, e quando dei conta, o amor estava aqui dentro de mim! Relataremos a história de um casal, que terão que passar por vários obstáculos que a vida irá impor em seu relacio...