CAPÍTULO 5

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Acordei no dia seguinte, com o despertador, era 5:30, acordei super animada, um pouco indisposta, mas animada para começar o meu novo serviço.
Antônio acordou junto comigo, ele me olhou, espremendo os olhos.
- Bom dia - ele disse bocejando.
- Bom dia, pode voltar a dormir... Coloquei o despertador cedo demais! - eu disse e sorri fraco - vou tomar um banho!
Ele concordou, e fechou os olhos. Eu fui calmamente para o banheiro e me deliciei abaixo do chuveiro, a água estava fresquinha, do jeito que eu gosto. Assim que eu terminei tudo que devia fazer ali, fui para o meu quarto, encontrei com a minha mãe ali no corredor, ela me deu um beijo na testa.
- O café está pronto, e eu estou indo para o meu novo serviço - ela disse animada.
- Boa sorte mãe, vai dar tudo certo - eu disse sorrindo.
Nós nos abraçamos, ela saiu e eu fui para o meu quarto. Meu uniforme, era uma saia social, com comprimento até no joelho, e de cintura alta, o que chamava bastante atenção para o meu corpo, a blusa, era uma camisa social de manga curta, e um Blazer preto com o emblema da clínica. Coloquei uma sapatilha, prendi meu cabelo em um coque alto, e fiz uma maquiagem bem leve.
Voltei para o quarto, Antônio estava acordado, ele me olhou e sorriu.
- Hum, que linda - ele disse vindo até mim e envolvendo seus braços em minha cintura.
Nós nos beijamos, calmamente, em total sintonia. Nós fomos obrigados a parar o beijo quando o celular de Antônio tocou, ele olhou no visor, era sua mãe.
- Acho melhor você ir - eu disse e sorri de lado.
- Antes, vou te levar no serviço - ele disse sorrindo.
Nós tomamos um café bem reforçado, eu fui até o banheiro e escovei os dentes, peguei minhas coisas e então nós saímos.
Não demoramos muito para chegar, assim que ele estacionou nos despedimos, eu desci do carro, eu acenei e ele deu partida.
Eu respirei fundo, e entrei clínica a dentro. Assim que entrei, a mãe de Marina veio ao meu encontro.
- Oi querida, seja bem-vinda - disse Paula.
- Muito obrigada - eu disse sorrindo - estou muito feliz por ter aceitado, que eu trabalhasse aqui.
- Gabi, assim como você está feliz, eu fico feliz em tê-la aqui, trabalhando comigo! Vamos começar? - ela disse, sorrindo.
- Vamos! - eu disse animadíssima.
Ela me mostrou tudo que eu teria que fazer, eu faria, com prazer!
Ela começou a atender os pacientes, mas logo voltou com um homem ao seu lado, bem atraente eu diria.
Ele era alto, moreno claro, com o físico atlético, seu semblante era sério, cabelos lisos e soltos. Cabelos e olhos escuros. Eles se aproximaram de mim, e eu os observei.
- Gabi, esse é o doutor Pedro Castanhari, ele atende aqui comigo... Pedro, essa é Gabriela, minha "filha" - ela fez aspas no ar e sorriu - e minha nova recepcionista!
- Prazer - ele disse, esticando a mão.
- Prazer - eu disse e apertei sua mão.
Me apresentaram a outra recepcionista, e nós viramos "amigas" em questão de segundo, Cláudia, tem 30 anos de idade, casada, com uma filha de 3 anos.
No horário de almoço, almoçamos juntas.
- Essa é minha filha - ela disse me mostrando a foto de sua filha, em seu celular enquanto entrávamos na clínica.
- Que princesa Claudia, é um amorzinho - eu disse sorrindo, observando sua foto.
- Um dia vamos combinar de tomar sorvete - ela disse sorrindo.
- Claro! - eu disse sorrindo.
O restante do dia passou normalmente, quando a noite caiu, estávamos fechando a clínica, Paula e Pedro estava junto conosco, me surpreendi ao ver Antônio ali.
- Oi meu amor - eu disse indo até ele, nós selamos nossos lábios.

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