Capítulo 12

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/Paola na capa.

Antônio levantou em um pulo.
- O que você faz aqui? - ele perguntou a encarando.
- Meu querido, vai dizer que não sentiu minha falta? - ela dizia quase se jogando em cima dele.
Eu fiquei observando, sem dizer uma palavra, ou soltar qualquer suspiro. O pai de Antônio, estava ao meu lado, ele me olhava e eu o olhava sem entender.
- Paola, eu falei pra você sumir da minha vida! - ele disse.
- A três anos atrás - ela disse se aproximando dele, e passando a mão em seu peitoral - nunca perdi o costume, sempre venho em encontros de família, na intenção de te encontrar... Todos os anos, sempre aqui, do lado de sua família - ela dizia enquanto deslizava seus dedos.
Vi Antônio segurar suas mãos e as afastarem de seu corpo.
- Paola, por favor, vá embora! - ele disse, firme.
- Isso tudo por causa daquela sua namoradinha? Daquela desprovida de tudo? - ela disse - duvido que ela te oferece tudo que eu já ofereci! Você me ama até hoje que eu sei. Sua namorada, acabou com o nosso relacionamento, e com o seu relacionamento entre família. Todos desprezam a presença dela.
Senti meia olhos lagrimejarem, e seguidamente uma lágrima escorrer.
- Venha querida, você não é obrigada a ouvir nada que saia da boca dessa garota! - o pai de Antônio disse, me levanto até a casa, onde todos se encontravam.
Vi Antônio logo vir atrás de nós, eu me sentia humilhada, além de Paola ser linda, percebi que ela a amava, e tinha contato com todos da família.
O pai de Antônio, me apresentou a todos da família como sua nora, Antônio estava junto, demonstrando o orgulho que estava sentindo do pai.
Aos poucos, conquistei a simpatia de uma boa parte da família, que super me acolheu, mas sempre tem aqueles que não vão com a sua cara! Percebi o tempo todo, uma prima de Antônio me olhar com cara feia.

ANTÔNIO NARRANDO:

Me senti abalado com a presença de Paola, nada que me fazia muita diferença, mas eu sabia do que ele era capaz.
Paola, é uma ex namorada, minha primeira namorada, minha primeira transa, mas nada que se compare ao que eu sinto pela Gabriela, e eu vou lutar pelo meu relacionamento.
Meu pai havia apresentado a Gabi pra todos da família, sem vergonha, sem nada. Dizia a todos que ela entraria em uma federal, cursando medicina.
- Meu filho, agora minha nora - meu pai dizia para minha tia, enquanto eu observava a Gabi fazer amizade com a minha prima.
Pelo jeito, elas simpatizaram uma com a outra.
- Sua namorada é linda, é um amor - minha avó disse.
- Você gostou dela? - perguntei a encarando.
- Sim, por favor, se cuidem! Cuidem desse amor - ela disse, me fazendo sorrir - você sabe que muitos vão criticar o relacionamento de vocês, mas você tem que ser forte - nesse momento Gabi chegou atrás de mim, e encarou minha avó com um sorriso lindo - vocês tem que ser forte, Antônio, é por esse sorriso que você tem que viver, não pela sua renda.
Ela disse aquilo, Gabriela sorriu, e nós nos sentamos perto de minha avó. Ela nos contou sobre tudo, sobre a sua vida, que assim como a de Gabi não foi fácil. Do nada, quando encostei uma de minhas mão na coxa de Gabriela, percebi um arrepio percorrer todo o seu corpo. Eu a encarei e sorri.
- O que foi isso? - perguntei a encarando, com um sorriso nos lábios.
Ela veio até mim, encostou sua boca em meu ouvido, sussurrando.
- Meu corpo, chamando pelo seu - dizendo isso, deu uma leve mordida no meu pescoço.
Aquilo, me deu vontade de arrancar sua roupa ali mesmo, e transar loucamente com ela.
Paola parou na nossa frente, e me encarou.
- Essa que é a sua escrava? - perguntou me encarando - ela tem cara de judiada, tadinha, acho que seria uma ótima ideia se a família toda, juntasse para dar a ela, pelo menos uns 100 reais por mês, pra poder te sustentar - ela dizia, encarando a Gabi com cara de deboche.
Percebi que Gabriela aos poucos ia murchando.
- Paola...- ela me interrompeu.
- Família - ela alterou a voz - vou passar um chapéu, arrecadando dinheiro para esta - encarou a Gabi e prosseguiu - escrava pobretona.
Gabriela se levantou no momento em que alguns riram, e se aproximou de Paola, com um olhar frio, um olhar sombrio, indecifrável.
- Quem é você pra falar de mim, já lavou suas calcinhas hoje? - Gabriela perguntou, Paola a encarou cínica e deu uma risadinha - guarda o seu relincho pra depois, vamos ver quem vai rir melhor no final dessa história!
Gabriela disse, e voltou para o seu lugar se sentando ao meu lado, eu a abracei.
- Paola, não esperava isso de você - minha avó disse a encarando - humilhando, a namorada o meu neto. Não pode ser!
- Vózinha! Não pense assim - ela disse se aproximando de minha avó.
- Paola, minha querida, você vem nos encontros de família a muito tempo, e sabe que não é permitida qualquer briga, ou ofensa, não sabe?
- Sei sim, mas eu não suporto ver ele com ela - Paola disse, suspirando.
- Aceite perder as coisas, ele não seria seu para sempre, todos nós sabemos disso! Você não tenho punho para segurar um relacionamento com uma pessoa séria, sem sacanagem! - minha avó disse - digo isso, pois a três anos você vem aqui, e eu tenho te estudado bastante. Não me leve a mal!
Ela suspirou com o peso das palavras de minha avó.
- Me desculpe! Não irá se repetir - Paola disse, com um ar tristonho. Falsa!
- Mais uma humilhação, se eu ver você tratar essa garota novamente com falta de respeito, não precisa mais voltar! Não admitimos ofensas - disse meu avô, a encarando.

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⏰ Última atualização: Sep 22, 2015 ⏰

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