Capitulo 10

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/Marina na capa.

[...] Peguei em uma sacola de compras, um vestidinho preto com mangas compridas, que era apertadinho até um pouco acima do umbigo e descia soltinho, modelando bem o meu corpo, vesti o mesmo. Deixei o meu cabelo natural mesmo, e fiz uma maquiagem que valorizasse o meu rosto, por mais que eu não goste muito de usar maquiagens pesadas, passei um batom meio nude que eu havia ganhado da Mari.
Coloquei um salto, não muito alto, afinal eu não estava lá as disposições para usar salto, mas o meu namorado, o meu homem, merece!
Me olhei no espelho e sorri.
Fui para a sala, Antônio estava com uma camisa polo, uma calça jeans e um tênis. Lindo, na minha opinião.
Ele veio até mim com um sorriso no rosto.
- Tem certeza que aguentar ficar em cima disso? - ele disse se referindo ao salto, me fazendo rir.
- Vamos amor - eu disse e sorri.
Ele insistiu e pegou um chinelo para mim, nós fomos e entramos em seu carro.
Enquanto ele dirigia, ele repousou uma de suas mãos em minha coxa, me olhou e sorriu.
Chegamos em um restaurante, bem chique por sinal. Meus machucados ainda eram perceptíveis, mas Antônio não sentiu vergonha, ele apenas me ajudou, estava um amor!
Nós fizemos nossos pedidos, quando ele me olhou e sorriu, colocou sua mão sobre a mesa e eu segurei a mesma, ele fez um carinho em minha mão, pelo movimento de seus lábios eu percebi que ele havia dito "eu amo você".
Nossa noite foi espetacular, não fomos embora muito tarde. Fomos para minha casa, onde nós nos deitamos e ele ficou me fazendo carinho até que eu pegasse no sono.
NARRADO POR ANTÔNIO:
Meu celular tocou, era uma mensagem da minha tia dizendo que estaria tudo pronto.
Acordei bem cedo, antes que ela pudesse acordar e fui até minha casa, onde minha mãe estava sentada no sofá me encarando friamente.
- Oi mãe - eu disse.
- Antônio, onde estava? - ela perguntou me olhando - estava com ela garota?
- Ai, vai começar - eu disse, e revirei os olhos.
- Quantas vezes, eu vou ter que te falar... Essa menina não te merece! - ela disse seria - você merece uma pessoa melhor. Ela, só está colocando nossa imagem para baixo, querido, você vai ser médico!
- Eu entendo que você queira o meu bem, mas quem sabe o que é bom pra mim, sou eu! - eu disse sério, a encarando nos olhos - larga de ser egoísta e de pensar só na sua imagem!
Eu estava saindo da sala, quando me virei e a encarei.
- Só pra sua informação, eu tenho orgulho de namorar quem eu namoro, por mais que ela não tenha dinheiro e não tenha tido grandes oportunidades na vida, com o esforço dela, somente dela, ela entrou pra federal de medicina - eu disse e subi para o meu quarto.
Percebi que ela não falou nada, nem veio atrás de mim... Subi para o meu quarto e arrumei minha mochila, colocando algumas roupas ali.
Eu estava descendo, quando meu pai me parou.
- Olha filho, desculpe a sua mãe, ela anda meio atordoada com a classe da sua namoradinha - ele disse e suspirou - que tal, você marcar um jantar para eu conhecê-la?
- Pra que? Para fazer igual a minha mãe? Julgar? Gabriela é uma menina maravilhosa, você não tem nem ideia - eu disse e sorri, pensando em seu jeito.
- Eu quero conhecê-la, você sabe que não sou igual a sua mãe - ele disse e eu assenti - esse final de semana?
- Não vai dar, temos negócios a fazer, pode ser na segunda? - eu perguntei.
- Pode! - ele disse sem nem pensar.
Me despedi de meu pai e sai, indo para a casa da Gabi. A mãe dela já sabia de tudo, então, havia arrumado uma mala para ela. Eu a agradeci e fui para o quarto da Gabi.
Ela estava acordada, encarando o teto.
- Bom dia, já está pronta? - eu perguntei fazendo a mesma me encarar.
NARRADO POR GABRIELA:

Acabara de acordar, e Antônio não estava ao meu lado, fui surpreendida com a sua voz.
- Bom dia, já está pronta? - eu o encarei.
- Pronta? Pra que? - perguntei e sorri fraco me sentando na cama.
Cada dia que se passava eu sentia menos dores no corpo.
Ele colocou minha mala sobre a cama, e sorriu de lado.
- Nós vamos viajar! - ele dizia sorrindo, e eu acabei sorrindo também.
- Mas... - ele me interrompeu.
- Sem mas, nem menos... O final de semana vai ser todo nosso - ele disse sorrindo.
Eu sorri e fui engatinhando na cama até o seu alcance, onde eu segurei o seu queixo e nos envolvemos em um beijo, um beijo feroz, mas que ao menos tempo era cheio de amor. Interrompemos o beijo com o toque do seu celular, eu suspirei e revirei os olhos.
Antônio pegou seu celular e atendeu o mesmo, enquanto isso eu me vestia. Estava calor. Então eu coloquei um short jeans, bem coladinho chamando atenção para minha bunda com uma blusinha larguinha, coloquei uma rasteirinha mesmo e enfim.
Ajeitei meu cabelo, Antônio ao desligar me olhou e pegou minha mala.
- Quem era? - perguntei o encarando.
- Joana! - ele disse e eu revirei os olhos.
Fui surpreendida ao sentir Antônio me abraçar por trás enquanto escovava meus dentes, ao sentir seu corpo colar no meu, um arrepio percorreu por todo meu corpo, me fazendo sorrir.
Sua respiração quente em meu pescoço, seus beijos ali naquela região, me faziam flutuar.
- Amor - eu disse em um sussurro, quando senti ele apertar seu corpo contra o meu.
- Rapidinho amor - ele disse sorrindo, percebi a malícia no seu tom de voz.
Enquanto ele apertava minha bunda sobre o seu membro, eu fazia movimentos leves e tranquilos enquanto sentia seu membro crescendo.
Ele me virou com certa brutalidade e me beijou me colocando sentada sobre a pia. Acabei soltando alguns gemidos baixos quanto senti a mão de Antônio tocar entre as minhas pernas. Ouvi algumas batidas na porta do banheiro, ignoramos e ele já foi logo arrancando sua blusa.
- Gabriela - era a voz de minha mãe - abre essa porta.
Antônio vestiu sua blusa, e eu me desci na pia e voltei a escovar meus dentes.
Ele abriu a porta e a minha mãe estava ali fora, eu senti meu rosto queimar de vergonha.

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