Cap 7

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(Olá meus amores, como estão? Espero que bem. Boa leitura, nos vemos nas notas finais.)

*-*

O dia amanhece, um belo domingo se nota no céu, que se encontra com um lindo sol reluzente, Saly e Angel decidem voltar somente na segunda de manhã, ligaram mas ninguém atendeu, provavelmente estariam dormindo, pois não passava das 8h da manhã.

Syn acorda assustado, havia sonhado com seu pai, lágrimas quentes escorrem por seu rosto, mal acredita que está chorando, fazia anos que não o fazia, mas seu peito dói de uma maneira sem igual.

Levanta da cama e toma um banho gelado, conseguindo assim se acalmar, faz sua higiene e decide ir até o quarto de Anne, afinal ela fora dormir chorando no dia anterior, chega em seu quarto e bate na porta.

—Anne? —nenhuma resposta —Anne, você está acordada? —nem mesmo sua respiração pode ser ouvida através da porta.

Syn desfere vários socos contra a porta, e isso faz com que Anne acorde sobressaltada. Quando tenta apoiar sua mão no chão, ela volta a sangrar levemente.

—O que você quer Haner? —fala baixinho, sua voz se encontra extremamente fraca.

—Abre a porta Anne! —pede mais alto, mas Anne não consegue se levantar, no chão se encontra uma mancha enorme de sangue —ANNE!! —grita, mas não escuta nada como resposta.

Não consegue mais esperar, pega a cópia da chave numa gaveta no criado mudo que residia no quarto de sua mãe, e abre a porta.

Quando olha para o chão do quarto, se assusta, Anne se encontrava desfalecida no chão, mais branca do que nunca, seu pulso sangrando.

Não perde tempo, pega um pano e amarra com força em volta do seu pulso, deita sua cabeça em seu colo, acariciando seus cabelos, gesto esse totalmente impensado.

Em seguida pega seu celular e liga para a ambulância, que minutos depois chega, levando os dois direto para a emergência.

Anne leva alguns pontos no pulso, e precisa passar o resto do dia no hospital tomando soro e vitaminas. Syn havia ficado o tempo todo ao seu lado.

Na manhã seguinte Anne fora liberada e levada para casa. Chegando lá, Saly estava à sua espera, ao vê-la chegar juntamente com Brian, lhe abraça perguntando como ela está, e em seguida a repreende por ter descumprido com sua palavra.

Ao aceitar que a ruiva fosse residir em sua casa, a morena havia feito apenas uma exigência. Pedira para que ela desse sua palavra, de que nunca mais iria se cortar.

E ela havia prometido, mas por conta dos acontecimentos que ocorreram na noite anterior, ela acabou sucumbindo à sua válvula de escape.

Anne passa o dia seguinte em repouso absoluto, e na terça  feira voltara a sua rotina escolar.

Com todos comentando à respeito do curativo em seu pulso. Diziam pelos corredores que ela era uma louca, que se cortava por puro prazer.

A ruiva achava que de agora em diante tudo seria diferente entre ela e Syn, mas ao chegar em WHS encontra seus olhos verdes encostado em sua BMW beijando a loira de farmácia.

Se Entregando Ao Pecado (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora