Em uma pequena casa no interior de Ouro Preto morava o mais belo sorriso. Um cabelo da cor do fogo era visto pelos vizinhos sempre ao vento, enquanto a pequena corria pelo quintal.
Aquele tão lindo olhar de menina foi aos poucos se esvaindo, o sorri...
(Olá meus amores, como estão? Espero que bem. Boa leitura, nos vemos nas notas finais.)
*-*
Naquela mesma manhã, os restante dos policiais foram à procura de Saly, encontrando uma cena nada agradável aos olhos. Os minutos seguintes foram de um completo desespero, levaram Brian para a emergência do hospital local, juntamente com sua mãe e Anne.
A ruiva estava em estado de choque, não conseguia parar de gritar, por isso os médicos lhe deram um remédio para dormir, e assim poderem começar a cuidar de seus inúmeros ferimentos. Já sua tia chorava em silêncio, lhe deram um calmante e Bernardo tentava lhe acalmar.
—Tente se acalmar meu amor, você tem que ser forte pela Angel —lhe abraça tentando lhe passar algum conforto.
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—Mas é que dói tanto, mais tanto, que não sei se consigo suportar —respira fundo enquanto suas lágrimas banham seu rosto.
Bernardo melhor do que ninguém entende a dor de sua amada, afinal havia perdido seus dois filhos. E sinceramente não sabia como aguentou viver sem eles por tantos anos. E agora, a mulher que o fizera sorrir novamente, estava sem chão, lhe pedindo uma ajuda, que nunca lhe foi dada.
Mas por algum motivo, o moreno sabia que poderia lhe ajudar a seguir em frente. O casal se encontrava na sala de espera, pois havia um fio de esperança, os médicos fizeram absolutamente tudo que estava ao alcance deles, e naquela tarde, o Dr. Mendes veio lhes dar a notícia.
Quando Saly o viu, levantou imediatamente o olhando com esperança nos olhos, o médico a sua frente, retirou a toca que cobria seus cabelos, em seguida retirando seus óculos de grau, coçou seus olhos, os depositando novamente em sua face.
—Por favor doutor, diz que meu Brian vai sobreviver —falava com a voz embargada por conta do choro.
—Eu sinto muito senhora, mas ele perdeu muito sangue, não tinha mais nada a se fazer. Infelizmente seu filho veio a óbito —termina.
A dor de uma mãe ao perder um filho, é indescritível, o ar parecia ter ficado extremamente rarefeito, suas pernas não mais sustentavam seu corpo, se não fossem os braços de seu amado, não conseguiria se manter de pé.
—Doutor... faz alguma coisa pelo amor de Deus, não deixa o meu bebê morrer, eu não consigo viver sem ele... eu não consigo —desaba nos braços daquele que tanto a ama.
O dia seguinte fora ainda pior, pois seria o enterro de Brian. Lá se encontravam todos os seus familiares, a frente estava Angel com um lindo vestido preto, aquele sorriso tão encantador não mais residia em teus lábios. Saly estava abraçada com Bernardo e sua filha, já Anne se encontrava ao lado de Briana. Tony, Carter e Harry também estavam presentes.
O caixão do moreno se encontrava no altar da igreja, coberto por tulipas brancas, ao lado o padre Francisco presidia a missa.
—Irmãos e irmãs, para quem crê, a morte é apenas mudança de uma aparência passageira, Jesus Cristo nos garante; a saudade triste, que neste momento nos aflige, traz consigo a esperança de que um dia nos encontraremos de novo para nunca mais nos separarmos. Sabemos que este nosso irmão, ao partir deste mundo, entrou na vida de Deus. —inicia o padre.
