Cap 6

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(Olá meus amores, como estão? Espero que bem. Boa leitura, nos vemos nas notas finais.)

*-*

Naquela noite nenhum dos dois conseguiu dormir, Syn não parava de pensar no seu passado conturbado com Mayara, e Anne por sua vez estava subindo pelas paredes, mesmo após ter tido inúmeros orgasmos com Phelipe, ainda se sentia extremamente sedenta.

A ruiva já sabia que era ninfomaníaca, desde que seu pai a havia iniciado, e para piorar era submissa, mas deste pequeno e crucial detalhe, ela não tinha conhecimento.

E essa é uma das combinações mais perigosas no meio bdsm, pois essa compulsão tira de você o livre arbítrio, você passa a se deixar ser guiado pelo seu corpo, pela chama que queima no interior de sua alma.

Por isso a ninfomania é tratada como uma doença grave e que necessita de tratamento, para que assim seus portadores possam gozar de uma vida um pouco mais tranquila.

Uma sub como a ruiva em mãos erradas poderia vir a óbito em pouco tempo, mas nas mãos certas, juntos poderiam experimentar um prazer que a poucos é destinado.

Syn não consegue mais ficar na cama, por isso se levanta e desce para a cozinha, iria preparar um suco de maracujá bem forte, para que assim pudesse tentar dormir um pouco.

Mas ao descer presencia algo que lhe deixa um tanto quanto animado. A ruiva estava de joelhos em frente ao armário, procurando por alguma coisa, seu pijama era uma camisola simples e extremamente curta.

E como ela estava abaixada, deixava sua calcinha rosa à mostra. Ela em um todo não lhe chamava atenção, pois se vestia muito mal aos seus olhos, mas tinha de admitir, seu corpo era delicioso.

—O que faz acordada à essa hora? —pergunta encostado na porta de entrada do cômodo.

—Perdi o sono e você? —levanta do chão e se senta no balcão.

—Também —suspira observando suas coxas desnudas —Posso te fazer uma pergunta Anne? —a encara nos olhos enquanto espera por uma resposta.

—Sim, pode perguntar —fala enquanto ajeita seu pijama.

—Por que abriu as pernas tão rapidamente para o cara mais safado do colégio? Achei que fosse bancar a santinha por mais tempo —sua vontade era atingi-la de todos os modos passíveis, só não entendia por que.

—Porque senti vontade, simples assim —diz simplesmente, sem nem ao menos lhe dirigir um olhar, ele percebe que tem muito mais coisa, mas que ela não irá falar.

—Hum... entendo. Você deveria andar com a Sparks ou com a Flame, garanto que se sairia bem como a mais nova piranha de WHS —assim que ele termina percebe a menor ficando vermelha e bufando de ódio.

—Vai se ferrar Brian, por que não cuida da sua vida em? O corpo é meu, posso ofertá-lo a quem eu quiser —pula do balcão e sai da cozinha.

Mas antes que pudesse sair pela porta, Syn a segura pelo braço, lhe prensando em seguida contra a parede, foca sua respiração em seu pescoço, sentindo seu perfume de morangos.

Morde de leve sua orelha, a ruiva tenta controlar sua respiração mas não consegue e acaba por liberar um gemido sôfrego indicando que estava completamente entregue.

Brian encara seus lábios entreabertos, e sorri triunfante pois ela era mais uma que não conseguia resistir à ele.

—Por que não se entrega à mim então? —sussurra em seu ouvido, em seguida sua língua desliza por seu pescoço desnudo.

Ela arfa como resposta, dando à ele total controle de seu corpo. Ele esfrega seu joelho lentamente em sua intimidade coberta apenas pela calcinha.

A ruiva se contorce de prazer, suas mãos deslizam para dentro de sua camisola, e apertam com força seus seios de tamanho médio.

Ele a encaixa em seu colo, e se encaminha até o sofá, quando sua mão acaricia sua intimidade ainda por cima da calcinha, constata que ela havia chegado ao ápice apenas com seus beijos no pescoço.

Ele a encaixa em seu colo, e se encaminha até o sofá, quando sua mão acaricia sua intimidade ainda por cima da calcinha, constata que ela havia chegado ao ápice apenas com seus beijos no pescoço

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Não podia acreditar que ela havia chegado a ter um orgasmo sem ter ao menos lhe beijado, seria ela a submissa que tanto almejou por anos!?

Tais pensamentos não saiam de sua mente, e em um momento de puro êxtase, ele segura sua nuca puxando com força seus cabelos, os gemidos incessantes da ruiva lhe mostravam que ela sentia prazer na dor, mas qual seria o seu limite?

Será que ela lhe entregaria sua alma se assim desejasse? Seu movimento seguinte é impensado, se posiciona no meio de suas pernas, e enquanto a tortura com seus dedos ainda por cima do tecido, toma sua boca de forma ávida.

Seus lábios tinham sabor de morangos, e lhe deixavam ainda mais excitado. E como seus dedos não paravam de estímula-la, a ruiva devorava seus lábios.

Qualquer um pensaria que não passavam de um casal se amando, mas era muito mais que isso, ali se encontravam duas pessoas que já haviam sofrido coisas inimagináveis, mas que juntos descobririam que suas feridas se completam.

O moreno não pode esperar, por isso puxa sua camilosa de seu corpo, a deixando apenas de calcinha e sutiã, mas antes que pudesse arrancar as últimas peças e se enterrar em sua carne úmida e quente, algo lhe chama a atenção.

Um pouco abaixo dos seios, residia uma cicatriz, um filete meio transparente e avermelhado ao mesmo tempo, se fosse pequena passaria despercebida.

Mas era extremamente extensa, se iniciava em seu seio direito e ia até perto do umbigo. Era algo macabro.

Quem será que havia feito isso nela? E ao olhar seus pulsos, percebe que neles também residem os tais filetes transparentes.

—Anne... —quando consegue encontrar fôlego para lhe perguntar como havia arranjado tais marcas, percebe que ela não está mais ali.

Provavelmente havia ido para seu quarto, à fim de se esconder. Mas não poderia deixar que tudo terminasse assim, por isso sobe as escadas e bate em sua porta.

—Anne? Abre a porta, precisamos conversar —pede, pois escuta seu choro através da porta.

—Sai daqui! Me deixa em paz! —controla suas lágrimas e grita demonstrando todo o seu ódio.

Brian sai dali indo em direção ao seu quarto, trancando em seguida a porta, após retirar sua bermuda e ficar apenas com a box preta.

A ruiva se arrasta pelo chão até o tapete, e dorme ali mesmo, entre lágrimas e um corte que ela acabara de fazer em seu pulso.

O sangue vai se esvaindo de seu corpo, dando à ela um pouco de alívio, fazendo com que todas as suas lembranças se tornem apenas um borrão indecifrável.

Até que minutos depois consegue adormecer, e em seus sonhos, não há traumas, nem sangue, nem dor, nem tão pouco coração partido, é somente ela e sua mãe...

*-*

(Eai meus amores, gostaram? Se sim comentem muito, dêem estrelinhas e divulguem para os seus amigos. Um beijo e até breve.)

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