Se Entregando Ao Pecado (EM REVISÃO)

Cap 30

(Olá meus amores, como estão? Espero que bem. Boa leitura, nos vemos nas notas finais.)

*-*

Seu nome é Victória Diaz, estudante de um dos colégios mais caros de LA, esse sempre fora o seu sonho, estudar e poder ter um futuro melhor, já que seus pais não se importavam com a mesma.

Desde seus 10 anos já fazia absolutamente tudo o que quisesse, sua mãe nunca impôs limite algum em sua vida. Não tinha horário para chegar e muito menos para sair.

Perdeu a virgindade aos 12 anos no banheiro do colégio de seu bairro, romantismo nunca fez parte dela.

“Para que ser bancada por um, se posso ser bancada por todos.”

—Victória Diaz.

A única coisa que ela gostava mais do que homem e dinheiro, era poder. Ela queria ser poderosa um dia, para que por onde ela passasse não fosse apenas invejada, mas também temida.

“O dinheiro pode até mover o mundo, mas quem governa é o medo.”

—Victória Diaz.

Em casa sempre ameaçou seu pai, dizia que se ele não lhe desse o dobro de mesada, contaria a sua mãe sobre o caso dele com a vizinha ao lado.

Mas não era apenas o seu pai que sofria em suas mãos, como também sua mãe que tinha um caso com o jardineiro, os vizinhos, o diretor do seu colégio, professores, alunos e até mesmo o filho do prefeito. Todos comiam na sua mão.

Mas ela não queria apenas isso, queria muito mais. Mas por um deslize de sua parte, acabou sendo pega no flagra com seu tio.

Sua mãe lhe confrontou, chamando-a de vadia, a sociedade também a classificava assim, na verdade até ela mesma se classificava como uma.

Seus pais a jogaram na sarjeta, somente com a roupa do corpo, mas não pense que ela passara fome ou frio, nada disso a afligiu, ela sabia que o poder de mudar, de poder conseguir todo o dinheiro que quisesse estava coberto por suas roupas, e assim ela fez, passou alguns meses na rua, se vendendo, mas ganhava pouco, ela era ambiciosa queria muito mais que isso, e sabia que poderia conseguir.

Só aceitou ser jogada na rua, por estar cansada de receber migalhas de todos, o único que pagava melhor era Duke, filho do atual prefeito Ramirez. Mas mesmo assim, ainda julgava merecer mais.

Uma de suas inúmeras virtudes era a paciência, sabia muito bem como e quando agir.

Mas por hora continuaria fazendo seus programas em motéis meia boca, pois algo lhe dizia, que sua vida estava prestes a mudar para melhor.

E seu objetivo, estava a cada segundo mais perto de ser alcançado.

Em uma das noites que passara na rua, conheceu uma garota, de nome Clarice Fernandez que lhe mostrou onde conseguir dinheiro, e seria trabalhando no clube de Dom Carter, lá homens de todos os tipos iam a procura de sexo convencional ou de cenas envolvendo a arte do BDSM.

Mas antes de levá-la até o local, havia lhe alertado, o clube não era uma brincadeira, não era um lugar ao qual se pudesse entrar e sair de uma hora para outra, era um contrato para o resto de sua vida.

Do qual só estaria realmente livre, se morresse.

Mas mesmo com todos os alertas, a morena estava decidida, iria arriscar tudo pelo seu objetivo.

Ela não chamava suas ambições de sonhos, pois essa palavra não se encaixava em seu caráter. Uma pessoa que sonha, alcança o que tanto almeja na maioria das vezes pelos caminhos certos, sem pisar em ninguém.