novembro de 2015
timidez. eu sempre fui tímida o suficiente para não poder ir fazer um pedido ao balcão do café. ou quando reconhecia um amigo da escola no supermercado, tentava sempre que ele/ela não me visse. os meus pais sempre me disseram para parar de ser assim, pois as pessoas achavam que eu estava a ser malcriada. eu nunca percebi isso, pois, eu, quando vejo que uma pessoa não me cumprimenta, porque não me conhece, acho que deve ser de timidez. mas ainda não percebi o facto de acharem que sou malcriada por causa disso. só seria malcriada se disse palavrões. enfim.
música. eu acabei de pedir a um amigo para me dar ideias para escrever aqui. uma dessas ideias foi música. eu já falei da minha relação com a música. acho que vem evoluindo à medida que o tempo passa. ou des-evoluindo. quando entrei para o conservatório, sim, o meu amor pela música era imenso. continua a ser, claro, mas o meu amor pelo piano teve bastantes altos e baixos. quando entrei para o 5º ano (o nosso primeiro grau, no conservatório), nunca tinha pensado no rumo que a minha vida ia tomar em relação à música. na verdade, tudo mudou a partir desse ano. a minha professora (que nem sequer tinha idade para ser professora) dava-me peças que eu já devia ter tocado em vez de me dar peças para o meu nível. graças a isso eu neste momento reprovei um ano a piano e vou acabar com o meu estudo a piano este ano, por muito que eu não quisesse. há quem possa interpretar isto mal. eu gosto de piano, sim, gosto, amo o piano mais que tudo, mas uma coisa que eu não tenho paciência é para estudar piano. desculpem, mas para mim não dá. eu não tenho pachorra para estudar. e esse é o meu problema. as pessoas dizem-me que assim, eu realmente não gosto assim tanto como aparento dizer. porque sim, se eu gostasse realmente de piano, eu estudava umas cinco horas por dia para deixar a minha professora satisfeita. mas, ó pá, para mim não dá. eu gosto de tocar aquilo que me apetece tocar, não aqueles estudos ridículos de Czerny ou aquela sonata de Mozart que eu simplesmente detesto. eu sinto muito mais a música quando toco algo que gosto. e é por isso que não queria ter mais este ano de piano. eu tenho muitas mais coisas para estudar, e tenho de me concentrar no canto. mas apenas continuo porque a minha professora começou com um novo método de ensino neste ano letivo que passou e eu quero ter pelo menos mais um ano a aprender com aquele método, que é deveras eficaz em mim.
ás vezes penso que a minha vida devia ser mais do que gostar de alguém. os rapazes não são assim tão interessantes para me distraírem dos meus estudos, do meu futuro. mas é algo que não consigo controlar. eu realmente gosto dele, a maior parte das raparigas nem o acha handsome, mas eu não quero saber disso. eu gosto da sua personalidade. mas pelo o facto que eu não ter todas as aulas com ele faz que eu não o veja muitas vezes ou que fale com ele muitas vezes. é algo que eu me sinto horrivelmente mal, claro que gostaria de falar mais com ele, mas também, já como referi, sou tímida e por vezes nem sempre tenho coragem para lhe falar.
e acho que termino por hoje. já tinha esta parte escrita a algum tempo, apenas precisava desta última parte para a concluir.
fiquem bem, sejam bons uns com os outros xx.
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thoughts.
Phi Hư Cấucoisas insignificantes da vida de uma rapariga desde os 15 anos até à vida adulta.