Capítulo 11 - Marking Territory

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Sento-me no colo de Sebastian ficando de costas para ele, mas encarando o gato.

– Você devia deixar ele em paz – diz o moreno abraçando a minha cintura.

– Ele que esta me provocando – Sebastian ri.

– Quem eram aqueles? – diz subitamente, parecendo sério.

– Aqueles quem?

– O garoto que te ligo e o outro na capa do seu celular.

–O que me ligou é aquele meu "colega de trabalho" que veio aqui uma vez e o cara na capa é o namorado dele, o celular também era desse colega, ele me deu e eu esqueci de apagar as fotos.

– Hmm...

– Você não acredita não é?

– Prefiro acreditar que você não mentiria para mim – diz apertando o abraço.

– Como pode garantir que eu não mentiria para você?

– Não posso, mas não a nada de errado...em confiar em quem você ama.

Não digo nada, apenas sinto o meu rosto corando cada vez mais, creio que ele já me falou "eu te amo" muitas vezes em meio ao sexo, mas eu nunca levei muito a sério, mas agora, com ele tão perto, minha única reação é abraçar os próprios braços e torcer para não dizer nada idiota, não me dou bem com tudo isso de sentimentos e etc, até porque eu nunca liguei muito para isso e por que nunca na minha vida eu namorei alguém,então as vezes não sei o que responder o que Sebastian me diz, então acho mais fácil corar até o ultimo fio de cabelo. O cheiro dele invade minhas narinas, me deixando por alguns segundos, inebriado, só saio do meu transe quando "kociel" começa a arranhar minha perna. Eu me levanto previamente de Sebastian, e depois sentando novamente em seu colo, mas dessa vez de frente a ele, eu agarro seu pescoço para não cair. Levo minha boca aos seus lábios, os lambendo, logo após seguindo para seu pescoço.

– O que esta fazendo? – pergunta arqueando as sobrancelhas dando a ele mesmo um ar depravado.

–Marcando território.

–Não me lembro ter virado: um poste, uma arvore tampouco um hidrante.

–Essa... Coisa! Precisa entender que você é meu.

–Eu sou seu? – pergunta arqueando novamente as sobrancelhas, agora acompanhadas por um sorriso malicioso.

Eu queria até rebater aquilo, mas apenas assisto o olhar de nojo de Sebastian quando a campainha toca. Ele olha para mim e para porta algumas vezes parecendo se decidir qual escolher por hora. Por fim parecendo extremamente bravo, me segura pelo colo, se dirigindo comigo junto à porta. Ao abri-la seu olhar de nojo aumenta ao ver o – provável – asiático a sua frente.

–O que você quer? – pergunta de forma grossa.

–Porque essa grosseria? Quem é esse? Seu novo brinquedinho? Ele não é muito novo para você? Digo para um homem de 26 anos, não é melhor homens da sua idade? Como... Eu?– pergunta apertando minha bochecha, antes de Sebastian dar um tapa em sua mão.

–Não toque com suas mãos sujas nele! E não é como se eu tivesse "brinquedos" antigos. Agora diga logo o que você quer e vá embora.

–Não posso só querer fazer uma visita? – Sebastian cerra os dentes.

–Apesar de você ser inconveniente a esse ponto, duvido que seja por esse motivo, Lau.

–Mey-rin disse que você esta tratando ela mal de novo.

–E o que você tem a ver com isso?

–Esse é jeito de falar com o seu amigo de infância?E ela é minha amiga, claro que eu me importo e você anda dando muita atenção para ela e pouca para mim – diz fazendo um beicinho.

–Esse é o jeito que eu falo com um ser inconveniente que passa na casa das pessoas só para falar de assuntos banais.

–Quanta grosseria. Se for assim, eu já vou indo.

–Aproveite e leve ele com você – diz apontando para "Kociel". Lau da com os ombros e entra no apartamento como se fosse dele, e pega o gato nos braços.

–Ele está muito gordo.

–Ele está saudável.

–Huh,claro – diz indo embora de vez antes de gritar "ele esta enorme de gordo".

Sebastian senta numa poltrona que há no apartamento ainda me segurando.

Eu espero que ele me fale quem era aquela pessoa, mas ele simplesmente não comenta assim como vez com Mey-Rin. Os dois parecem saber muito dele, e Lau disse que era um amigo de infância do Sebastian e que eu era o novo "brinquedinho", se eu sou o novo o que aconteceu com o velho?Porque ele não esta mais com o antigo? Porque ele não me diz nada? Porque finge que nada aconteceu? Ele disse que acreditava em mim, mas isso não quer dizer que eu acredite nele. Não gosto disso, não gosto de ficar confuso, de não entender. Sem falar que é mais que obvio que esse asiático esta de olho no Sebastian.

–Quem era ele? – pergunto já tremendo, tanto por medo da resposta quanto da reação dele a pergunta.

Ele bagunça os próprios cabelos, e da com os ombros com se já esperasse que eu perguntasse.

– Ele e Mey-rin,são meus amigos de infância, geralmente ele só aparecem para atormentar.

–"Lau" parecia bem à vontade de entrar no seu apartamento.

–Ele já veio aqui muitas vezes, é como se a casa já fosse dele.

–Ele veio aqui fazer o que?

–Porque quer saber? Você esta com ciúmes Phantomhive?

–Não, só quero saber quem anda tocando no meu "Mestre".

–Isso me parece ciúmes.

Eu apenas dou com os ombros, fazendo com que Sebastian risse. Ele me da um beijo longo antes de murmurar no meu ouvido "Não precisa ficar ciumento, você é o único que eu amo", como sempre eu coro, enquanto vejo-o desabotoar minha camisa. Já me acostumei com essa rotina, não importa como a conversa começou, SEMPRE, acaba em sexo e não é como se eu estivesse reclamando.

Desço de seu colo me posicionado entre suas pernas e descendo o zíper da calça social. Envolvo meus lábios entre o membro já ereto dele, começando por lamber sua glande me deliciando tanto com o gosto do pré-sêmen quanto com os grunhidos que ele às vezes deixava sair, logo após passando minha língua por toda a extremidade de seu membro e observando ele gemer meu nome. Tiro meus lábios parecendo deixá-lo um pouco decepcionado. Volto novamente ao seu colo. Começando a pressionar seu membro contra a minha entrada, por fim o colocando completamente dentro de mim. Pude sentir o meu interior ficando mais quente enquanto eu não me continha em gritar o nome de Sebastian em meio a gemidos sobre o quanto aquilo era bom. Sigo movimentando minhas pernas num movimento de vai e vem tentando colocar o máximo que puder de Sebastian dentro de mim, enquanto ele movimenta minha cintura para que eu vá mais rápido, algumas vezes ele pressiona meus mamilos entre os dedos. Minhas pernas fraquejavam por causa do grande "esforço físico", as mãos do moreno me pressionam com força me fazendo sentir dor, algumas vezes ele ataca meus lábios, seus beijos são tão ferozes que faz com que eles fiquem mais vermelhos do que já são. Nós dois chegamos num orgasmo juntos mais rápido que o normal – cansaço? – Sebastian então se levantou da cama, e foi até a geladeira voltando com uma quantidade considerável de vodka e cerveja, dizendo que pelo menos era para passarmos a noite bebendo, mas como em todas as outras noites, nós fizemos bem mais que isso.

Did you Say Bitch?Onde histórias criam vida. Descubra agora