Hoje o dia seria tranquilo, Sr Kolling teria uma reunião e mais tarde um almoço para fechar um contrato.
O almoço. Lembrei
Ficar ao lado do Sr. Kolling durante algumas horas não me era animador, pelo contrário, na primeira oportunidade que eu tivera para sair eu sairia.
—Bom dia loirinha. –Diana veio em minha sala.
—Bom dia –Ri de seu cumprimento.
—Você vai me acompanhar até o Be Café hoje?
—Infelizmente não. –Eu realmente sentia muito por isso.
—Ué e por que não? Não quer a minha presença? —Ela podia ser bem dramática quando queria.
—Não Din, Sr. Kolling me convocou para um almoço, é mais pra uma reunião só que em um restaurante.
—Hum... Entendi. —Ela disse num tom de malícia.
—Ah por favor, tire esse sorrisinho do rosto! É meu trabalho.
—Eu não falei nada. Se acalme. –Diana estava achando essa situação divertida.
—Me deixe trabalhar, sua louca.
—Tudo bem, tudo bem. —Ela saiu rindo da minha sala o que me contagiou, pois acabei rindo também.
Fiz tudo o que tinha que fazer até o Sr. Kolling me chamar, o que eu não queria que acontecesse.
Eu sei que estava agindo como uma ridícula. Era só o meu trabalho, eu faria isso as vezes.
Mas eu não conseguia transparecer isso.—Como está Sr.ta Stealer? –Perguntou meu chefe.
—Muito bem e o senhor?
—Idem. Se fecharmos essa contrato estarei melhor ainda. –Ele disse enquanto entrava no carro.
—Boa sorte. –Foi o que disse.
—Obrigado. Ah propósito, você não me parece com ressaca ou algo do tipo.
Pra que falar disso agora? Totalmente desnecessário. Pensei.
—Eu não estou. Sei dos meus limites Sr.
—Ótimo. –Essa foi sua última palavra até chegarmos ao restaurante.
O almoço seguiu tranquilamente, eles falavam sobre estatísticas e sobre o futuro da empresa. Eu anotava tudo. Era raro quando dirigiam a palavra a mim. Eu quase não falei.
Por fim, o contrato foi fechado. E já era de se esperar pois o Sr. Kolling tinha aquele ótimo papo de vendedor.
—Parabéns Sr. –Disse assim que o homem foi embora.
—Obrigado Sr.ta Stealer. Esse contrato é realmente importante.
—Eu imagino. Pela sua insistência.
—Eu pareci muito desesperado? –Ele perguntou querendo uma resposta verdadeira.
—Na medida certa Sr.
—Menos mal. –Ele pediu a conta e fomos para o carro que já nos esperava.
Seguimos metade do trajeto ainda em silêncio, isso era desconfortável.
—Você deveria falar mais Sr.ta Stealer.
—Eu não sou de falar muito Sr. –Menti.
—Tens uma relação bem mais relaxante com a Diana, é bem mais solta com ela.
—Eu não sei quando criamos intimidade, mas eu realmente me sinto à vontade com ela.
—Isso é bom.
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Imprevisível
RomanceOra, veja, o amor é o mais imprevisível dos sentimentos. Ele pode ser como a chuva, ninguém nunca sabe se ela vai deixar um estrago ou um lindo arco-íris. Ou como o vento, pode ser que venha como uma brisa gostosa, que assopra o seu rosto ou como u...