Um Louco Desejo

Degustação

Katherine Carter, uma linda jovem de apenas 23 anos, familia humilde, saiu da cidade de Frederick rumo à New York para realizar o sonho de se formar em um profissional de Marketing.

Conheceu Kate Anderson, sua amiga na faculdade, aquela com quem dividiria não só o apartamento mais também sua vida.

Sonhando com um futuro melhor, Katherine se dedica aos estudos na espera de encontrar um bom trabalho. Enquanto não conseguia o emprego de seus sonhos, Katherine sobrevivera com uma pequena quantia que seus pais enviavam todos os meses para lhe ajudar nas despesas que ela dividia com Kate.

-Bom dia, bom dia"!

Entro, na cozinha onde a mesa do café já estava posta e por lá encontrei minha amiga Kate, linda em sua saia de linho preta com a blusa de seda vermelha com seus belos pares de sapatos scarpin preto arredondados. Seus cabelos presos num perfeito rabo de cavalo que contrastava com sua linda maquiagem, que combinavam com seus belos pares de olhos castanhos escuros. Linda como sempre.

- Bom dia Katherine, pode-se saber o motivo de tanta animação?

- Claro que pode! Estou sentindo que hoje é o meu dia de sorte. - fiz sinal de positivo com meus dedos polegares demonstrando confiança.

-Sente-se e me conte tudo, tenho meia hora antes de pegar no trabalho.

Enquanto íamos tomando nosso café, fui contando detalhes sobre a minha tão sonhada vaga de emprego em uma das maiores empresas de marketing dos USA, a Oni Sis.

-Tenho uma entrevista agora pela manhã e estou muito confiante.- Falei enquanto batia palminhas em sinal de alegria.

-Uau ! É sério mesmo isso?

-Sim e estou muito ansiosa, um pouco apreensiva também, afinal é uma vaga muito concorrida.

-Entendo, mas confio em você, sei que você é capaz.

Em forma de carinho, ela me deu um abraço, me desejou boa sorte e se dirigiu ao seu trabalho.

Kate Anderson é uma amiga muito querida, nos conhecemos na New York University à cinco anos, ambas estudavamos no mesmo curso de marketing. Assim que nos vimos pela primeira vez, já nos gostamos. Nossas coisas em comum foi uns dos motivos da nossa aproximação, ritmos musicais, comidas, moda. Tínhamos recém chegado à cidade de New York. Ela de Washington e eu de Frederick.

Assim que coloquei meus pés em New York, foi amor á primeira vista, o fluxo de pessoas indo e vindo me encantava, pessoas do mundo inteiro amava estar naquela cidade, inclusive eu.

No último ano da faculdade, decidimos ficar na cidade, pagavamos o aluguel do apartamento com a ajuda de nossos pais, que todo mês nos enviava uma boa quantia em dinheiro para nossas despesas, o apartamento em que morávamos não era tão luxuoso, mas era confortável com 90 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha, banheiro, era adequado para duas moças solteiras.

Para minha entrevista, escolhi um terninho preto acompanhado com uma blusa de seda azul para combinar com meus olhos. Optei por prender os cabelos num coque para dar um destaque aos meu brincos de perolas. A maquiagem leve. Estava querendo chamar atenção, mas nada em exagero.

Quando cheguei em frente ao edifício Santolli, fiquei impressionada com a beleza e a arquitetura daquele lugar.
Manhattan era mesmo fascinante, seus prédios luxuosos,pessoas elegantes, gente de todo o mundo indo e vindo, era simplesmente magnifico.

Fiquei encantada com a beleza do edifício Santolli. Sua fachada de vidros espelhados, com um nome escrito em prata com letras enormes EDIFÍCIO SANTOLLI. Sua beleza era dividida em trinta andares. O fluxo de pessoas passando por ali era constante.

-Bom dia.

Disse para as recepcionistas ao me aproximar.

Levantando seus olhos para me fitar disse:

-Bom dia senhorita, em que podemos ajudá -la? - Disse a recepcionista morena, com um largo sorriso nos lábios, diferente da loira, que me fitava desconfiada.

-Tenho uma entrevista marcada com o diretor de Marketing.

-Sim, em nome de quem? - Se pronunciou a recepcionista loira.

-Katherine Carter.

-Só um momento enquanto verifico.- disse a loira, que faz questão de demonstrar que não havia ido com a minha cara.

Alguns minutos depois, fomos pegos de surpresa com uma voz grossa, que parecia como uma de locutor de rádio, falante e muito extrovertida.

-Bom dia meninas, como está o dia de vocês hoje? - Me virei para ver de onde vinha aquela voz tão animada logo cedo e me deparei com um homem alto, nos seus 1,80 de altura, corpo magro no terno de corte fino, o qual lhe deixou muito elegante. Cabelos curtos e crespos, pele morena e olhos verdes esmeraldas. Gostei dele logo que eu o vi.

A recepcionista morena, que o nome era Kamyla, como pude ver sempre receptiva com todos e já foi lhe abrindo um enorme sorriso.

-Bom dia Sr. Johnson.- Jhenifer se limitou à olha lo e lhe cumprimentar com um sorriso amarelo.

-Bom dia Sr. - Lhe cumprimentei um tanto sem jeito.

O Sr. Johson me retribuiu com um largo sorriso.

Depois de descobrir que estava diante de uns dos homens mais bem requisitados na área de Markering , fui encaminhada para entrevista nada convencional.

Fomos a uma cafeteria que ficava do outro lado da rua. Minha entrevista se entendeu manhã a fora.

Ao sair da minha entrevista a caminho de metrô, estava pegando o meu celular dentro da bolsa para dar a grande notícia a aquela que sempre torcia por mim. Kate, minha amiga, a irmã que eu não tive.

Pegando meu celular dentro da bolsa, senti meu corpo se chocar num enorme muro de músculos.
Foi tão intenso o choque que dei dois passos para traz, tive que me equilibrar para não cair sentada no chão. Foi um sentimento de raiva e vergonha ao mesmo tempo. Recuei, me afastando daquele choque de corpos tão intenso. Quando me vi diante daquele muro de músculos, Seus cabelos num corte tigela, já um pouco crescidos caindo sobre seus olhos, emolduravam seu rosto. Seus olhos de um azul cor de céu, perfeitos para completar o conjunto.

- Você está bem? - Disse o belíssimo homem com quem acabará de chocar meu corpo.

Senti meu sexo se contrair com tamanha força, que poderia gozar alí mesmo só de lhe ouvir falar.

-Srta.? - Novamente o meu Deus grego me despertava de meus pensamentos eróticos.

- Eu estou bem! - Um tanto sem jeito, respondi com um tom de voz que quase não se ouvia. Senti meus lábios seco, respiração ofegante, pulsação acelerada e pernas trêmulas.

Olhei novamente para o meu Deus grego e percebi que ele sorria com o canto da boca, será que percebeu que estou excitada ?!? Acho que sim, afinal ele deve causar essa sensação em todas as mulheres de New York.

Tentei fugir daquela situação o mais rápido que pude. Quando me virei e fitei em seus olhos, o seu rosto já não tinha mais aquele sorriso sexy, se mostrava sério ou irritado, não sei bem discernir qual era seu estado emocional naquele momento.