Atração Avassaladora - SÉRIE GIRL'S 1 (CONCLUÍDO)

CAPÍTULO 7

As coisas estavam ficando cada dia mais tensas, as audiências, a indiferença de Alex comigo depois do ocorrido no meu quarto, o fato agora de Eron estar vindo me procurar bastante no campus.

Sem esquecer de mencionar o fato de que agora, eu sei de toda a verdade.

Minha mãe foi violentada e sou fruto disso, meu pai biológico e um mafioso assassino e pra terminar estou apaixonada por um cara de 25 anos, policial e completamente confuso.

Eu sou uma idiota!

Estou no meu quarto olhando pro teto pra variar, esta chovendo lá fora deixando as coisas ainda mais tensas e tenebrosas.

Logo meu primo Enzo, filho de minha tia Grace com meu tio Paul entra, carregando seu boneco e pula na cama rindo todo alegrinho.

O bom de tudo que está ocorrendo e o fato de toda a minha família está me apoiando, se mantendo presente e sempre me lembrando que o sangue não importa.

- Minha! - Enzo diz todo sorridente pra mim.

- Sua meu pequeno.

Me sentei e peguei o pequeno no colo, lhe fiz várias cócegas e depois fomos brincar de pega-pega.

Lá vai eu correr pela casa atrás desse lindo, ele com certeza e filho do Flash. O mais lindo de se ver era ele rindo e quando o alcançava ele ria ainda mais, era tão gostoso ouvir essa risadinha dele.

Enzo tem apenas três aninhos, mais e bem esperto pra sua idade.

Carrego ele no colo descendo as escadas, adentramos a sala e o coloco no chão, o mesmo corre e vai brincar com a irmã, Mel. Ela e a mais velha, tem cinco anos.

Sou apaixonada pelos dois!

- Como se sente querida? - minha tia pergunta me dando um abraço apertado.

- Vou levando, como vai os pequenos na escolinha?

- Todo dia tem uma novidade, eles adoram coisas novas.

- Onde está minha pequena favorita? - tio Paul e o mais novo de 3 irmãos, adoro ele.

- Tio.

Lhe dou um forte abraço e fico ali por um certo tempo, depois me afasto me sentando com as crianças no chão, brincamos e depois vamos todos almoçar.

Antes a campainha toca, enquanto todos vão para a sala de jantar eu vou atender.

- Alex? - digo seu nome quando abro a porta.

- Desculpe a demora, seu pai se encontra? - ele pergunta tranquilamente mais sinto sua indiferença e frieza comigo no ar.

- Ele está no escritório com o senhor Torres, entre.

O mesmo entra e depois me encara, eu faço o mesmo só que sorrindo.

- Como se sente?

- Vou bem, apesar dos acontecimentos.

- Que bom!

- E você? Como vai o abdômen?

- Eu sobrevivo.

- Te acompanho.

Foi o que fiz, depois segui para a sala de jantar.

O almoço passou, meus tios foram embora e eu voltei pro quarto. Me sentei perto da janela fechada e embaçada e me abracei.

O som da chuva caindo era reconfortante mais devo admitir que dava medo, nunca se sabe onde vai cair ou quando vai parar.

Alguém bate na porta, me viro para ver quem seja me surpreendo com Alex adentrando.