O carro estava em chamas, pedaços de vidros e peças do veículo encontravam-se espalhados por todo o chão.
O meu pai saiu disparado, partindo o vidro da frente e ficando com vários cortes na cara, ele está imóvel no chão, não sei se está vivo ou morto...
A minha mãe tenta-se manter consciente, respirando pesadamente. Ela tem um enorme vidro no lado esquerdo do peito, bem no coração e várias feridas espalhadas pelo corpo.
- A-Alexis... - Ela diz olhando para mim, um olhar desesperado, como eu amo que olhem para mim assim. - P-pega no telemóvel... e chama uma a-ambulância...por favor querida.
Olhei para o lado e vi o telemóvel.
Tsc... Nem morta eu iria estragar a minha brincadeira.
Pisei-o, partindo-o em vários pedaços, olhei para a minha mãe que ficou espantada com o meu ato.- Não... quando eles chegassem vocês já estariam mortos! - Digo com um sorriso nos lábios.
Dirijo-me para ao pé da minha mãe e agarro no vidro que está no seu peito, pressionando para baixo.
- Desculpa-me Mamy... - Digo empurrando cada vez mais o vidro. - Eu sempre vou te amar, estejas viva ou morta, neste caso vais estar morta...
Ela tenta lutar, mas está demasiado fraca para o fazer, coitada...hehe.
Ela gemia de dor e deitava pequenas lágrimas que molhavam o seu rosto... chorar...ver pessoas a chorar traz-me uma alegria enorme.
A minha mãe dá um último suspiro antes de eu acabar com a sua vida.Levantei a sua franja castanha e dei-lhe um beijo na testa.
- Dorme bem...
Ouvi um barulho vindo do meu pai, ele tossiu e tentou se levantar, mas não conseguiu.
Fui ao seu encontro e olhei para ele de lado.- Filha, ainda bem que não te aconteceu nada. A tua mãe? - Ele pergunta olhando para mim.
- Não te preocupes papá, ela está num lugar melhor agora. - Digo e ele começa a chorar.
Não percebo porque é que as pessoas choram quando álgum parente morre, afinal...mais tarde ou mais cedo eles acabariam por morrer, chorar não vai adiantar de nada, não vai trazer a pessoa de volta á vida...
- Estou? Tivemos um acidente de carro, por favor venh... - Olhei para o meu pai, ele estava com o seu telemóvel na mão. Tirei-lhe o objeto e atirei-o para longe. - F-filha?
- Eu matei-a, e agora vou matar-te a ti, porque sabes do meu segredo. - Digo sorrindo.
Saltei para cima dele e peguei num vidro que estava no chão.
Posicionei-o na sua testa e empurrei para baixo, causando uma morte instantânea.Ao longe consegui ouvir cirenes de carros da polícia e ambulâncias, e as típicas luzes azuis e vermelhas.
Corri para ao pé do cadáver da minha mãe e comecei a chorar, um choro propositado sem nenhum significado.
Os carros pararam e várias pessoas saíram de dentro deles.
- Temos uma sobrevivente! - Um polícia diz vindo ter comigo. - Está tudo bem agora criança. Consegues dizer-me o que aconteceu?
- E-eu tentei tirar os vidros da minha mamã e do meu papá, mas...mas eles já estavam mortos. - Digo entre o choro.
O polícia cobriu-me com uma manta e foi ter com os outros.
Ele acreditou mesmo, afinal, quem é que não acreditaria numa criança de oito anos? Hahaha.
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Proxy's - Pequenos Psicopatas
HorrorNós paramos de procurar monstros em baixo das nossas camas, quando percebemos que eles estão dentro de nós.